Muitas vezes polêmico, morre em São João da Barra, o empresário, pré-candidato a prefeito e comunicador, Emilson Amaral Vídeo:

 
O radialista Emilson Amaral, pré-canditado a prefeito de São João da Barra, morreu na tarde deste sábado (5). Ele estava internado na UTI do Hospital Dr Beda, com sintomas da Covid-19.

Nessa sexta-feira (4), ele já havia comparecido ao hospital para realização de exames. À noite, em casa, Emilson sentiu falta de ar e decidiu voltar à unidade hospitalar. O radialista passou a noite no quarto, mas, na manhã deste sábado, houve queda de saturação e a equipe médica decidiu pela transferência para UTI.

 
Emilson tinha 63 anos e deixa esposa, Beth, dois filhos e uma neta.
De origem humilde, ele sempre lembrava em seus programas de rádio da época em que era vendedor de papa, no antigo Pontal de Atafona e na Ilha da Convivência. Como locutor, percorreu todos os cantos do município e também do antigo sertão, hoje São Francisco de Itabapoana. Devoto e membro da irmandade, Emilson foi por muitos anos a principal voz dos festejos de Nossa Senhora da Penha, em Atafona, sobretudo na chegada da tradicional procissão.
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Arquivo.
Com o também radialista Renato Machado, assassinado em janeiro de 2013, deu início às atividades da rádio comunitária Barra FM. Antes, tanto Renato quanto Emilson atuavam com emissoras clandestinas no município sanjoanense. Emilson também teve passagem exitosa pelo rádio em Campos.
Na Barra FM, até se afastar devido ao período eleitoral, Amaral apresentava, junto com Rogério Zorzal, o programa Bom Dia, Cidade. Ao longo de muitos anos, o espaço sempre esteve aberto para que pessoas fizessem os seus apelos e, na grande maioria das vezes, os problemas eram solucionados com a colaboração dos ouvintes.
Emilson também atuou no esporte amador de SJB. Tricolor, ele já presidiu o Fluminense de São João da Barra.
O sanjoanense está de saco cheio! Folha1 - Esdras
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Desde jovem, ainda adolescente, Emilson já gostava de política partidária. Ao longo da vida, colecionou muitos aliados, que depois se tornaram adversários e vice-versa. Neste ano, pretendia ser candidato pela primeira vez. Pregava uma candidatura única da oposição, mas não conseguiu aglutinar todos os partidos. Na última semana, em contato com o blog, Emilson afirmou que ainda tinha esperança de coligação com um dos candidatos de oposição. O seu partido, o PSD, ainda não tinha agendado a convenção partidária.
Ele ainda contou que fazia uso preventivo da hidroxicloroquina, medicamento defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas que ainda gera dúvidas quanto à eficácia no meio científico. 
 
Confira a entrevista completa:
 
Arnaldo Neto
Folha 1
RANOTÍCIAS
 
 

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