Forte cheiro de gás em Campos, sem sua fonte descoberta até o momento

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ainda tenta descobrir a origem do forte cheiro de gás que vem castigando a cidade de Campos nos últimos dias.

  Vista aérea da cidade de Campos
Vista aérea da cidade de Campos / Folha da Manhã
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) segue com fiscalizações com o intuito de desvendar a origem de suposto vazamento de gás em Campos, que gerou a reclamação de vários moradores devido ao forte cheiro que se espalhou por bairros da cidade desde a última quarta-feira (02). Nesta sexta-feira (04), as equipes retornaram à empresa Corbion Produtos Renováveis para novas vistorias e solicitou à Águas do Paraíba laudos dos equipamentos de controle da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) para uma contra-prova. Até o momento, não há definição do que estaria causando o forte odor no ar.
“O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ligado à Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, através da Superintendência Regional Baixo Paraíba do Sul (Supbap), responsável pela área, informa que, a respeito da denúncia do forte cheiro de gás que a população vem sentindo há dois dias em alguns bairros de Campos dos Goytacazes, os técnicos estão apurando a sua origem. O órgão ambiental estadual esteve ontem (quinta-feira) na empresa Corbion Produtos Renováveis Ltda, de onde vem partindo o odor, vistoriando os equipamentos e fazendo medições com equipamentos. Não foi encontrado nenhum ponto de perda, nem alteração da pressão do produto. Hoje (sexta), a equipe voltou ao local e está neste momento fazendo novas vistorias e medições. Como há a possibilidade de o problema estar sendo gerado na Estação de Tratamento de Efluentes, o Inea notificou a empresa para que apresente os laudos dos equipamentos de controle da ETE, para que seja feita a análise de contra-prova”, informou o Inea, em nota.
Segundo o coordenador da Defesa Civil em Campos, major Edison Pessanha, as reclamações vêm de bairros diferentes como, Parque Santo Amaro, Pelinca, Parque Tamandaré nas proximidades do Instituto Federal Fluminense (IFF), Flamboyant, comunidade Tira Gosto e até do Parque Prazeres, em Guarus.
Desde a última quinta-feira (03) que a Águas do Paraíba já informou oficialmente que não há possibilidade do cheiro de gás ser proveniente de estações de tratamento de esgoto na cidade. “A empresa Águas do Paraíba comunicou oficialmente ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em Campos dos Goytacazes a total impossibilidade de que o cheiro de gás sentido nos últimos dias em vários pontos da cidade possa ser provocado pelas estações de tratamento de esgoto. Na comunicação feita ao Inea a empresa Águas do Paraíba também reafirma que, como sempre fez, está colocando a inteira disponibilidade dos órgãos técnicos a vistoria ou verificação ‘in loco’ de todas as suas instalações, inclusive as oito estações de esgoto que opera em Campos”, chegou a informar a concessionária.
Nessa quinta-feira, o gerente de Environment, Health and Safety (EHS) na Corbion, Fernando Costa, também se manifestou sobre o assunto: “Ontem (quarta) pela manhã recebi uma ligação da vizinhança relatando o cheiro de gás e fui verificar. A gente tem gás natural na fábrica, mas contamos com um sistema de monitoramento, com detectores de gás e nenhum vazamento foi identificado. Desde então, estamos monitorando o processo de fabricação. Uma equipe do Inea esteve nesta manhã (quinta) na fábrica, que passou pelos pontos de entrada e de consumo de gás, mostrei os laudos, mas o Inea disse que não foi identificado indício que caracterizasse vazamento vindo da fábrica”.
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