Responsável pelo julgamento da Chequinho é o juiz eleitoral de SJB neste ano

Juiz Eron Simas
Juiz Eron Simas / Folha da Manhã
O juiz Eron Simas, responsável por julgar em 1ª instância todas as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) oriundas da operação Chequinho, é o juiz eleitoral da 37ª Zona Eleitoral, de São João da Barra, no pleito deste ano. Na Comarca do município, ele ainda auxilia a 2ª Vara. Nesta segunda-feira (31), Eron participou de uma reunião online com representantes de partidos do município:
— Espero que a gente consiga caminhar bem e que, no final, as eleições sejam feitas de forma limpa e concreta.
O encontro virtual, organizado pelo Chefe de Cartório da 37ª Zona Eleitoral, Pedro Pimentel, teve como objetivo sanar dúvidas sobre a questão só registro eleitoral. Eron antecipou que outra reunião vai acontecer para tratar da propaganda eleitoral. Ele salientou as particularidades desta eleição.
É um momento que a gente vive inédito, diferente. Muita coisa ainda está se construindo. Não há consenso em todos os aspectos, principalmente o de propaganda, que sempre foi muito conflituoso. Mas, no que for possível, a gente tenta antecipar quais serão os impedimentos, o que está prevalecendo na jurisprudência, do que é certo ou errado — disse Eron, que colocou o Cartório Eleitoral à disposição para já ir recebendo as dúvidas a esse respeito.
Nas eleições de 2016, as investigações do Ministério Público Eleitoral e da Polícia Federal, no que foi classificado como um “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por voto em Campos, resultaram em 38 Aijes, além das ações penais. Em todas as Aijes, o juiz responsável pelos julgamentos foi Eron Simas. O único não condenado foi Wellington Levino, ex-comandante da Guarda Civil. Chamou atenção, ainda, a questão da celeridade dos julgamentos e manifestações de apoio ao magistrado ocorreram no ano da última eleição municipal.
No pleito deste ano, Eron será o responsável em SJB por julgar todas as questões vinculadas ao pleito, do registro de candidatura até a prestação de contas, passando pela fiscalização da propaganda eleitoral e pelo poder de polícia a ela inerente, julgamento de pedidos de resposta, registro de pesquisas, e pelo processamento e julgamento de representações que versarem sobre cassação do registro ou do diploma.
 
Por: Arnaldo Neto
Folha 1
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