Locais de possíveis contaminações, recebem ação do Exército Brasileiro em Campos

Campos recebe batalhão do Exército para tentar

limpar locais possivelmente contaminados pelo

coronavírus.

Campos recebe batalhão do Exército para tentar limpar locais possivelmente contaminados pelo coronavírus

As rodoviárias Roberto Silveira e Shopping Estrada passaram por desinfecção sanitária na noite desta quinta-feira (30). O serviço foi realizado pela equipe do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Btl DQBRN), ligado ao Comando Militar do Leste, e faz parte da atuação do Exército Brasileiro no combate à Covid-19. O trabalho continua nesta sexta (31) no Hospital Ferreira Machado.

“Recebemos hoje (quinta) essa equipe do Exército, em nossa cidade, para esta importante ação em prol da população. A Prefeitura de Campos sempre busca parcerias como essa que, em especial neste momento de pandemia enfrentada pelo país, ofertam sensação de segurança, tranquilidade às pessoas”, destacou o Diretor da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos, Jorgiele de Oliveira.

O trabalho de desinfecção sanitária é coordenado pelo comandante do batalhão, tenente-coronel Domingues, que ressaltou que a equipe é especializada e o 1º Btl DQBRN é o único no Brasil a desenvolver esse tipo de ação. Cerca de 45 homens, com roupas e equipamentos especiais, aplicam o PX4, produto italiano, a base de cloro e detergentes, de baixa corrosividade, não  tóxico às pessoas e ao meio ambiente, e que elimina vírus, bactérias e fungos.

“Somos o único batalhão no país com este tipo de trabalho. Estamos atuando desde 26 de março frente à pandemia da Covid, em especial na região Sudeste. Já atuamos em São Paulo, no município do Rio de Janeiro, no Espírito Santo. Estamos hoje em Campos, vamos para Macaé amanhã e na próxima fase do trabalho seguiremos para Minas Gerais. Realizamos este tipo de ação em aeroportos, hospitais, rodoviárias”, frisou o tenente-coronel Domingues.

O 1º Btl DQBRN atuou na década de 80 no acidente com Césio 137 em Goiânia; em 2015, em um acidente em Santos, litoral paulista, monitorando a atmosfera e identificando agentes químicos em decorrência da explosão e no mesmo ano, na descontaminação da aeronave e da equipe médica que acompanhou um suspeito de ebola.

Por: N.U.

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