Prefeitura de Campos inicia na sexta, dia 10, pagamento de junho a servidores da ativa
Dentro do novo cronograma, ao longo da sexta-feira receberão servidores da Saúde e da Educação.
Foto: Rafael Peixoto/Arquivo
A Prefeitura de Campos inicia sexta-feira (10) o pagamento dos servidores referente ao mês de junho. Com o pior repasse de royalties e Participação Especial da história do município, além da queda brusca de arrecadação própria, a Prefeitura se viu obrigada a estabelecer um cronograma diferenciado, com pagamentos previstos, também, para a próxima semana. Em comparação a 2019, até junho deste ano, o município já acumula perdas de R$ 132,1 milhões em royalties e PEs somados. Ao mesmo tempo, a folha de pagamento dos servidores é de R$ 73,2 milhões — sendo R$ 15,3 milhões destinados a aposentados e pensionistas do PreviCampos — Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Campos.
Dentro do novo cronograma, ao longo da sexta-feira (10), receberão servidores da Saúde e da Educação. Aposentados e pensionistas do PreviCampos receberão 75% dos vencimentos nesta quarta-feira (8). Os 25% restantes na próxima semana. A forma de pagamento foi aprovada pelo Conselho do órgão. Também na próxima semana, mas na quarta-feira, dia 15, receberão os demais servidores da ativa.
Com sucessivas e constantes quedas nas receitas vindas do petróleo, o município de Campos vem acumulando prejuízos. No final de junho recebeu o menor repasse de royalties dos últimos 18 anos – R$ 9.837.674,93. Campos só recebeu um valor baixo referente a royalties semelhante em abril de 2002 – R$ 9,6 milhões. O repasse do mês passado foi 42,5% inferior ao de maio — R$ R$ 16.382.674,93, e 71% menor que o de junho do ano passado (R$ 33.652.417,86). Em Participação Especial o cenário é o mesmo: Em maio, o município recebeu o menor repasse de sua história – R$ 1,1 milhão pela produção do primeiro trimestre de 2020.
Nas receitas próprias, o panorama não é diferente. Até junho, a queda de arrecadação foi de 50% em IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e 23 % no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSqn). O quadro de perdas foi acentuado pela pandemia de Coronavírus.
Por: Suzy Monteiro
Assessoria
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