Vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Fiocruz entra na fase de testes em animais
Olhar Digital
A descoberta foi possível a partir de um modelo feito em computador e testado “in vitro”. Agora, o que os pesquisadores precisam é validar também os resultados com experimento em organismo vivo, como explica o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos, Sotiris Missailidis.
Sonora: “A linha que a gente buscou era de usar computador, recursos computacionais, para identificar quais partes a proteína do vírus eram conservadas e imunogênicas. A gente sintetizou com pepitídeo sintético…”
Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. De acordo com o pesquisador, a partir dos resultados dos estudos pré-clínicos, será possível avançar para a parte clínica, ou seja com testes em seres humanos, o que tem previsão de acontecer em três fases.
Sonora: “Depois dos estudos pré-clínicos, tem a parte dos estudos clínicos. A primeira parte do estudo clínico fase 1 é pra ver a segurança da vacina. Depois a fase 2, a eficácia. E aí, finalmente, estará sendo usada em humanos em estudo clínico. Isso pra verificar a eficiência em humanos e partir, depois, para produção em larga escala…”
A intenção, ainda segundo Sotiris Missailidis, é que o projeto desenvolvido pelo Bio-Manguinhos busque parceria internacional para desenvolvimento clínico, produção e futura distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS).
Lígia Souto
EBC
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