MPF investiga denúncia de vazamento na PF na Furna da Onça
Procurador argumenta que “há notícias de novas
provas que demandam atividade investigatória”.
Ao justificar o desarquivamento, o procurador da República Eduardo Benones argumenta que “há notícias de novas provas que demandam atividade investigatória”. O procurador refere-se declarações prestadas pelo empresário Paulo Marinho em entrevista à Folha de São Paulo, no último fim de semana. De acordo com a entrevista, Marinho afirmou que Flávio Bolsonaro, então deputado estadual, teria conhecimento prévio da operação e informações sobre movimentação atípica nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar, que apontavam para uma “rachadinha” no gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
“As investigações do controle externo visam descobrir se policiais federais vazaram informações sigilosas para privilegiar quem quer que seja. Caso fique comprovado qualquer vazamento, mesmo uma simples informações, os policiais responsáveis podem ser presos e até perder o cargo por improbidade”, afirma o coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF.