Justiça cassa liminar e autoriza tomógrafo na Igreja Universal da Rocinha

Desembargador Rogerio de Oliveira Souza acatou o

pedido da Procuradoria-geral do município do Rio

que alegou que estudos técnicos apontaram que o

único local onde seria viável a instalação de

tomógrafo e enfermaria com 24 leitos seria o

terreno da IURD.

Prefeitura instala tomógrafo em Igreja Universal da Rocinha, Zona Sul do Rio

Prefeitura instala tomógrafo em Igreja Universal da Rocinha, Zona Sul do Rio – Reprodução/TV Globo
Rio – Uma decisão no plantão judiciário de sexta-feira, 15 de maio, autoriza a continuidade da implantação de um tomógrafo no estacionamento da Igreja Universal da Rocinha, Zona Sul do Rio.
O desembargador Rogerio de Oliveira Souza acatou o pedido da Procuradoria-geral do município do Rio que alegou que estudos técnicos apontaram que o único local onde seria viável a instalação de tomógrafo e enfermaria com 24 leitos na comunidade da Rocinha seria o terreno composto pelo estacionamento e quadra esportiva da Igreja Universal daquela localidade em razão de suas dimensões e do fácil acesso a veículos de qualquer porte.
A Prefeitura alega a impossibilidade de instalação do tomógrafo na UPA da Rocinha, na quadra da escola de samba ou no centro esportivo devido à dificuldade de acesso de veículos, ao peso do equipamento e à necessidade de adequação da rede elétrica, além de resultar na interrupção dos atendimentos, no caso da UPA.
O desembargador destacou a “imperiosa necessidade de enfrentar com celeridade os efeitos da pandemia da covid-19” para cassar a decisão anterior da Justiça de interromper a instalação de tomógrafo na Igreja Universal do Reino de Deus.
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou, na terça-feira (12), um Procedimento Preparatório Eleitoral para apurar informações sobre possível abuso de poder político e econômico da Prefeitura do Rio ao instalar um tomógrafo em uma igreja localizada na comunidade da Rocinha, apesar de haver, no local, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um Centro Municipal de Cidadania que poderiam receber o equipamento. Os fatos foram noticiados ao MP pela vereadora Teresa Bergher, por meio de uma representação.
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