‘Vai faltar dinheiro para pagar servidor’, diz Bolsonaro em crítica a pedido de reajuste

Presidente disse que “não tem cabimento” categorias reivindicarem

aumento diante da crise financeira acentuada pela pandemia do novo

coronavírus.

Presidente Jair Bolsonaro ressaltou situação delicada das finanças públicas

Presidente Jair Bolsonaro ressaltou situação delicada das finanças públicas – DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Jair Bolsonaro deu mais uma prova, nesta quinta-feira, de que vai vetar a autorização para reajuste salarial de algumas categorias, prevista em trecho o projeto de lei de socorro aos estados e municípios. No fim desta manhã, o presidente afirmou que, diante da crise financeira provocada pela pandemia do novo coronavírus, faltará dinheiro para pagar servidor. E que “não tem cabimento” o funcionalismo pedir aumento neste momento.
“Vai faltar dinheiro para pagar servidor público. E tem servidor que quer ter a possibilidade de ter aumento neste ano e ano que vem. Não tem cabimento, não tem dinheiro”, declarou Bolsonaro, que acrescentou:
“O Brasil está quebrando. E depois de quebrar não é como alguns dizem: a economia recupera. Não recupera. Vamos ser fadados a viver um país de miseráveis, como alguns países da África subsaariana”.
O presidente tem até o próximo dia 27 para sancionar a lei aprovada pelo Congresso, que garante o desembolso de mais de R$ 100 bilhões pela União para ajuda financeira aos entes federativos. Do total dos recursos, R$ 60 bilhões são referentes ao repasse direto aos estados e municípios, para recomporem perdas de receita de ICMS e ISS (respectivamente).

Esse mesmo projeto impõe como contrapartida aos governos estaduais, Distrito Federal e prefeituras o congelamento salarial de servidores públicos até o fim de 2021. No entanto, os parlamentares blindaram algumas categorias desse impedimento: policiais federais, professores, profissionais de Saúde, entre outros.

“O Brasil está quebrando. E depois de quebrar não é como alguns dizem a economia recupera. Não recupera. Vamos ser fadados a viver um país de miseráveis, como alguns países da África subsaariana”, disse Bolsonaro nesta quinta-feira.

Por O Dia

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