Com o comprovado superfaturamento na construção de Hospitais para combater o Covid-19, inauguração é adiada em campos
Com indícios de superfaturamento, hospital de
campanha de Campos tem abertura adiada pelo
Governo do Estado.
Com indícios de superfaturamento, o hospital de campanha que está sendo construído para atender a pacientes infectados pelo coronavírus não terá a abertura na data prevista pelo Governo do Estado. Cabe ressaltar que o jornal Notícia Urbana, já apurou que o leito do hospital que ainda está sendo construído em frente ao Shopping Avenida 28, custa aos cofres públicos 10 vezes mais do que o mesmo hospital de campanha construído em São Paulo. Em ambas as construções não foram necessárias licitações, conforme prevê a lei.
De acordo com o Governo do Estado, inicialmente a entrega estava prevista para o dia 30 de abril. A secretaria de Estado de Saúde informou, no entanto, que a unidade será inaugurada em maio, mas não determinou a data.
Em nota, a assessoria do governo informou que foram abertos 548 novos leitos exclusivos para pacientes infectados pela Covid-19 em todo o estado. Ao todo, a SES vai disponibilizar na capital, Região Metropolitana e interior 3.414 leitos. Desses, 2.000 serão leitos em hospitais de campanha, todos com previsão de entrega no fim deste mês, que serão inaugurados de forma gradativa no mês de maio, de acordo com a evolução da pandemia. As primeiras a serem abertas serão as unidades do Leblon e Maracanã”.
No último sábado, o jornal NU mostrou .que o valor que ele custa aos cofres públicos é R$ 10 milhões por mês. Ao longo de seis meses de contrato com o governo estadual, a organização responsável pela montagem ganhará da contribuição do povo nada menos do que R$ 60 milhões.De acordo com o governo do Estado, a empresa responsável pela construção do hospital de campanha é a IABAS, Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, cuja sede é no Rio de Janeiro. Ela também é a responsável pela construção do hospital de campanha em São Paulo, no Anhembi. A diferença, entretanto, de Campos para São Paulo é o valor do leito. De acordo com o governo paulista, o valor do leito desse hospital lá, custa R$ 10 mil. Já por aqui é dez vezes mais: custa a bagatela de R$ 100 mil.
No dia de hoje, segunda-feira (20), o responsável pelos contratos realizados pela Saúde do estado, foi exonerado.
Se trata do subsecretário executivo Gabriell Carvalho dos Santos, da Secretaria Estadual de Saúde. Gabriell Neves é suspeito de irregularidades em contratos assinados pela pasta no combate ao coronavírus.
Por: N.U.
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