Governo do Rio põe Campos novamente na rota de escândalos, dessa vês, na montagem do Hospital de campanha do coronavírus
Superfaturamento: leito de hospital de campanha de
Campos custa 10 vezes mais do que o de São Paulo.
E Campos mais uma vez vira palco de denúncia de superfaturamento. Agora, a vez é de suspeita de superfaturamento no hospital de campanha, que está sendo montado no terreno onde foi a Vasa, na Avenida 28 de Março, no Centro da cidade. O hospital, que atenderá pacientes com coronavírus, está previsto para ser entregue no dia 30 de abril, segundo o governo do Estado.
O que chama atenção, porém, é o valor que ele custa aos cofres públicos: R$ 10 milhões por mês. Ao longo de seis meses de contrato com o governo estadual, a organização responsável pela montagem ganhará da contribuição do povo nada menos do que R$ 60 milhões.
De acordo com o governo do Estado, a empresa responsável pela construção do hospital de campanha é a IABAS, Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, cuja sede é no Rio de Janeiro. Ela também é a responsável pela construção do hospital de campanha em São Paulo, no Anhembi. A diferença, entretanto, de Campos para São Paulo é o valor do leito. De acordo com o governo de São Paulo, o valor do leito desse hospital lá custa R$ 10 mil. Já por aqui é dez vezes mais: custa a bagatela de R$ 100 mil.
Em publicações feitas em meios de comunicação no final da tarde dessa sexta-feira, ficou constatado que o Governo do estado do Rio de Janeiro, cometeu inúmeras irregularidades no processo licitatório para contratar uma firma pirata na montagem dos hospitais de campanha para o combate do novo coronavírus , espalhados em diversos municípios do estado, inclusive campos dos Goytacazes.
Por: N.U.
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