Seis plataformas da Bacia de Campos têm atividades suspensas pela Petrobras e tendência é queda de royalties

Medida vai afetar diretamente a produção do

petróleo e consequentemente, a arrecadação dos

royalties de município produtores do óleo, hoje

com o seu preço em baixa.

Seis plataformas que operam na Bacia de Campos tiveram as atividades suspensas por conta da pandemia de coronavírus. A decisão foi comunicada pela Petrobras a sindicatos de petroleiros por meio de carta e deve resultar em demissões e remanejamento de pessoal. De acordo com a estatal, a meta é reduzir a produção diária em 200 mil barris. O corte é parte de uma série de medidas tomadas pela petroleira para enfrentar a crise do petróleo. Diante da queda do preço do barril ao patamar dos US$ 20, a companhia vem concentrando esforços no pré-sal.

Na Bacia de Campos, que já respondeu por 80% do desempenho do país e onde ainda existem áreas gigantes em operação, foram paralisadas seis unidades, que juntas somam produção de 5,4 mil barris por dia (bpd), segundo dados do boletim divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Trabalhadores relatam, ainda, a parada de outras duas plataformas na Bacia de Campos, a P-43 e P-48, instaladas no campo de Barracuda, que somam 43,5 mil bpd. Mas a paralisação dessas unidades ainda não foi formalizada pela empresa.

Por enquanto, os cortes no litoral fluminense foram pequenos, mas especialistas e fontes internas da empresa dizem que a redução vai ser mais profunda no Rio de Janeiro, até que os 200 mil bpd sejam alcançados.

A suspensão na exploração do petróleo em plataformas  da Bacia de campos deve comprometer a arrecadação dos royalties por parte dos municípios produtores.

N.U.

RANOTÍCIAS

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