VÍDEO: preços começam a subir devido as chuvas que atingem a região
POR FALTA DE MERCADORIA EM SUAS BANCAS, FEIRANTES DISPARAM OS PREÇOS NO MERCADO MUNICIPAL DE CAMPOS.
Os preços de vários itens entre os hortifrutigranjeiros dispararam nos últimos dias no Mercado Municipal de Campos devido à queda na oferta em razão das fortes chuvas que castigaram alguns estados produtores como São Paulo, Minas e Espírito Santo. Os produtos que mais sofreram aumento foram tomate, vagem, chuchu, pimentão, jiló, batata, cenoura, banana, laranja e repolho.
Alguns destes itens registraram alta entre 50% e 80%, segundo o feirante Marco Antônio Moreira. O preço da vagem chegou a ser comercializado em algumas bancas a R$ 10,00 o quilo. O pimentão, a R$ 6,00, enquanto os preços do tomate, o chuchu e batata variavam entre R$ 2,70 a R$ 3,50. A laranja lima custava até R$ 5,00 a dúzia; a banana prata, a R$ 4,00.
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Os legumes e frutas comercializados no Mercado detêm como procedência os postos da Ceasa do Rio e de Cariacica (ES). Na unidade de abastecimento do Rio, no bairro do Irajá, o preço do quilo do tomate saltou de R$ 1,67 para R$ 2,24, entre os últimos dias 03 e 12 deste mês. No mesmo período, a batata inglesa subiu de R$ 1,76 para R$ 1,83. Ontem, na unidade capixaba, a cenoura registrou alta de R$ R$ 2,00 para R$ 2,75; o jiló, de R$ 2,98 para R$ R$ 3,21. A vagem era vendida a R$ 7,78.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço do tomate chegou a registrar um recuo entre 03 e 07 deste mês, devido ao aumento da produção em São Paulo, Minas e Espírito Santo, mas com as últimas enchentes os preços médios do produto voltaram a subir com força com a redução da oferta.
A alta de preços tem sido repassada ao consumidor, mas não na mesma proporção. “Se a gente for repassar os preços para o consumidor na mesma percentagem, não vemos vender. A mercadoria não sai, e aí como é que fica?”, ponderou Marco Antônio. “Legumes e frutas maduras precisam ser vendidas rapidamente. Se não caem ainda mais de preço ou apodrecem”, frisou Carlos Ferreira, outro feirante.
Por: Arnaldo Neto
Folha 1
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