Caso Flordeliz: Celular de pastor assassinado foi conectado horas após o crime

Em nota, o senador disse que está indignado e perplexo e que a matéria pode ter como objetivo macular sua imagem.

© Reprodução Em nota, o senador disse que está indignado e perplexo e que a matéria pode ter como objetivo macular sua imagem.RIO DE JANEIRO, SP (FOLHAPRESS) –

O aparelho celular do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD), assassinado em junho de 2019, foi conectado horas após o crime ao wi-fi da casa do senador Arolde de Oliveira (PSD). A informação foi revelada pela TV Globo.

Segundo a reportagem, o aparelho foi ativado com um chip em nome da empresária Yvelise de Oliveira, mulher do senador, e conectado ao wi-fi da casa onde mora o casal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Em junho, Anderson foi assassinado a tiros na garagem de casa em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio.

Dois de seus filhos, um biológico e outro adotivo, confessaram envolvimento no assassinato e foram presos. Membros da família apontaram o dedo para a deputada.

Em agosto, a polícia afirmou não descartar a possibilidade de seu envolvimento no crime. O caso segue sob sigilo.

Filiado ao mesmo partido de Flordelis, Arolde é dono do Grupo MK, uma gravadora de discos gospel que produziu CDs da deputada federal.

Em nota, o senador disse que está indignado e perplexo e que a matéria pode ter como objetivo macular sua imagem.

“Naquele dia, ao tomarmos conhecimento do falecimento do pastor Anderson do Carmo (…), Yvelise telefonou para a deputada (…) para dar um telefonema de pêsames. Como a ligação pode ter sido feita através do Whatsapp, entrou na rede de wi-fi. (…) Nossa relação era protocolar e profissional”, afirmou.

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