A região Norte e Noroeste Fluminense e o Espírito Santo, além de parte dos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Bahia, estão com alerta de perigo de chuvas intensas desde o fim da manhã desta quarta (22) até a próxima sexta-feira (24), segundo o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet). De acordo com a Marinha do Brasil, existe a possibilidade de que, entre os dias 23 e 24 de janeiro, se forme um ciclone subtropical na costa da Região Sudeste do Brasil, que pode ter reflexo nesses locais. Nesta quarta, a formação de um sistema de baixa pressão no continente irá manter o tempo instável no estado. O céu irá variar entre nublado e encoberto e há previsão de chuva fraca a moderada, ao longo do dia. No último fim de semana, São Francisco de Itabapoana e Itaperuna, no Rio de Janeiro, e municípios do sul do estado capixaba enfrentaram problemas causados pelo alto volume de precipitação. No ES, foi registrada a morte de sete pessoas e existem 2.355 desalojados.
A previsão aponta ainda que os totais pluviométricos podem alcançar de 150 milímetros a 400 milímetros, impactando severamente esses estados. O informe é do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR); do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden); e do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM).
— O ciclone é uma região de baixa pressão intensa. Isso significa que você tem uma grande elevação de ar com ventos muito fortes nas bordas, o que pode trazer muitos estragos porque as velocidades das rajadas de vento estão acima de 60 km. Não é como um furação, que é bem mais forte. De qualquer forma é bom ter cuidado. Também é importante dizer que quando o centro dele chega ao litoral, ele tende a perder a força até se extinguir. O perigo é quando o centro dele está no mar, mas a borda dele, onde os ventos mais fortes, estão perto do continente — explicou o técnico em meteorologia, Carlos Guimarães.