Prefeito de Ponta Porã pede reforço em fronteira após fuga de presos do PCC no Paraguai
Neste domingo, 75 detentos, entre eles lideranças do Primeiro Comando
da Capital (PCC), escaparam da penitenciária de Pedro Juan Caballero, no
Paraguai.
Mais de 70 presos fugiram na madrugada de domingo (19) da Penitenciária Pedro Juan Cabalero, no Paraguai, que faz fronteira com Ponta Porã no Brasil.
De acordo com o prefeito de Ponta Porã, o governo estadual, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal se mobilizaram para reforçar as vias da região. “Todas as forças do estado estão deslocadas para cá. A providência foi no sentido de fazer barreiras nas divisas, nos municípios e do estado”, disse Hélio Peluffo.
Ele contou ainda que o secretário municipal de segurança, Marcelino Nunes, foi ao Paraguai neste domingo para acompanhar os desdobramentos da fuga dos presos.
“Há brasileiros entre os detentos que fugiram, mas todos são de cidades fora daqui. O que o secretário me colocou é que a tendência é que essas pessoas procurem retornar ao estado de origem”, afirma o prefeito, dizendo que a cidade deve manter o clima de tranquilidade. “Eles não vão vir passear em Ponta Porã. O negócio deles é lá, não é aqui”, pontuou.
Apesar disso, Peluffo afirma que a segurança da fronteira deve ser discutida a nível nacional. “Se não tivermos uma política nacional para resolver isso, o problema vai ser eterno. Não tem estado ou município capaz de resolver uma questão que é geopolítica. Precisa-se sentar à mesa, precisa-se de investimentos e de um programa nacional para resguardar as fronteiras”, afirmou o prefeito.
Veja-Abril