Sobe para três o número de mortos em explosão de casa no Alemão

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, Jânio Pereira da

Costa, que estava em estado grave no Hospital Getúlio

Vargas, morreu na noite desta quarta-feira. A Polícia Civil

investiga se imóvel seria usado como laboratório por

traficantes.

Suspeita é a de que casa era usada como laboratório do tráfico

Suspeita é a de que casa era usada como laboratório do tráfico – Reprodução vídeo / Voz das Comunidades
Rio – Subiu para três o número de mortos na explosão dentro de uma casa no Complexo do Alemão, na Zona Norte, na noite de terça-feira. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, Jânio Pereira da Costa, que estava em estado grave no Hospital Getúlio Vargas, morreu na noite de ontem.
Ainda na unidade estadual, seguem em estado grave Wallace da Rocha Lourenço, Clebio Serzedelo Morais de Abreu e Murilo Fernandes da Silva, este último que estava estável mais piorou seu quadro de saúde. Já Fábio Daniel Diomedes Ferreira chegou morto na unidade após a explosão.
Para o Hospital Municipal Salgado Filho, foram levados quatro feridos, todos sem identificação: um deles morreu e os outros estão graves, segundo a Secretaria de Saúde da cidade. Os internados passaram por cirurgia e seguiam com o mesmo quadro de saúde na manhã de hoje.
Outras três pessoas ficaram feridas, segundo a PM e a Polícia Civil, mas elas não foram localizadas.
Polícia Civil investiga se local era laboratório do tráfico
A Polícia Civil investiga a explosão de uma casa no Complexo do Alemão. Há informações de que o imóvel seria usado como laboratório por traficantes. De acordo com a 22ª DP (Penha), estão sendo apuradas as circunstâncias da explosão. Diligências estão sendo realizadas para esclarecer o caso.
A casa onde ocorreu a explosão fica próxima da UPP Fazendinha. Os parentes dos feridos que estiveram na quarta-feira no Hospital Getúlio Vargas negam o envolvimento dos jovens com o tráfico de drogas.
Uma mãe, que não quis se identificar, disse que a família faria um churrasco em casa e que o filho estava indo buscar a churrasqueira quando recebeu uma ligação. “Meu filho disse que ia jogar bola. Não sei onde ele estava, não é envolvido com nada”.
Uma outra mãe, que teve dois filhos feridos, nega a versão de que o local era um laboratório do tráfico. “Eles estavam num churrasco comemorando o ano novo”. Uma irmã de um dos rapazes também partiu para a defesa: “Meu irmão é trabalhador. Tem dois filhos pequenos. Tinha saído para jogar bola”.
Por ADRIANO ARAÚJO
O Dia

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