Todo o cuidado com as doenças típicas do verão

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O período entre 22 de dezembro de 2019 e 20 de março de 2020 marca, oficialmente, a duração do verão no hemisfério sul. A estação que, este ano, será de temperaturas abaixo do normal e chuvas frequentes, exige cuidados especiais com o corpo e a saúde para evitar as doenças típicas do período. Entre os principais males que atingem a população na época, estão a insolação, a desidratação e a proliferação de bactérias e fungos. Além disso, é necessária atenção com o aumento do foco de mosquitos, resultando em maior risco de dengue.
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Presidente do Sindicato dos Médicos de Campos (Simec), o gastroenterologista José Roberto Crespo explica que há diversas doenças características do verão e é preciso muita atenção aos sinais dados pelo corpo e pelo ambiente.
— Calor e umidade podem formar um ambiente propício à proliferação de bactérias, fungos e mosquitos. Assim, é bom ficar alerta para evitar desidratação, micose e outras doenças. A dengue é uma das doenças com que temos que ter cuidado. Com chuvas mais frequentes, deve-se tomar cuidado com recipientes que acumulam água, cantos e locais em que pode proliferar a dengue — alertou o médico.
Outra doença comum na estação é a intoxicação alimentar. Entre os principais sintomas, estão diarreia, febre e desidratação. Para preveni-la, conforme José Roberto, é fundamental observar todo tipo de produto que será ingerido.
— É importante se preocupar com a água que a gente bebe e com os alimentos que a gente come para evitar danos à saúde e esse tipo de problema, que pode ser coisa simples, mas também pode desenvolver quadros graves e até precisar de internação — explicou.
O aumento de exposição ao sol também pode causar insolação. De acordo com informações do Ministério da Saúde, a doença ocorre quando a temperatura corporal ultrapassa os 40ºC, gerando falha no mecanismo de transpiração, o que impede que o corpo resfrie e resulta, ainda, em perda de água, sais e nutrientes importantes para o equilíbrio do organismo.
— As pessoas vão para piscinas, clubes e praias e isso também leva a um período maior de exposição, e elas não têm preocupação. Por isso, a gente precisa ingerir bastante líquido, usar roupas leves e claras e protetor solar, principalmente nas partes expostas da pele, no mínimo meia hora antes de sair de casa, além de evitar as horas de maior pico, entre 11h e 16h, quando há maior incidência de raios ultravioletas. Devem ser usados bonés, chapéus e óculos de sol. É necessário estar sempre atento a essas situações, tomar vários banhos por dia, se possível, e secar bem as regiões das dobras para não deixar acúmulo de água, porque prolifera fungo e pode criar micose — orientou José Roberto.
Folha 1

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