Linha Amarela: pedágio volta a ser cobrado após decisão da Justiça

Linha Amarela apresentou trânsito pesado no sentido Centro na praça de pedágio na manhã desta quarta — Foto: Reprodução/TV Globo

Linha Amarela apresentou trânsito pesado no sentido Centro na praça de pedágio na manhã desta quarta — Foto: Reprodução/TV Globo

Os motoristas que circulam pela Linha Amarela voltaram a pagar pedágio, no valor de R$ 7,50, na noite desta quarta-feira (6), por volta das 21h30.

A retomada da cobrança aconteceu cerca de duas horas depois que a Justiça do Rio atendeu o pedido da concessionária Lamsa e proibiu que a Prefeitura do Rio assumisse o controle da via. A decisão permanece valendo enquanto um “prévio e exauriente processo administrativo específico sobre a proposta de encampação” não for concluído.

Em nota, a Prefeitura do Rio lembrou que “após exaustivas investigações, apurou prejuízo de R$ 1,6 bilhão causado pela concessionária à população do Rio de Janeiro” e por isso decidiu pela emcampação da via.

“O Poder Legislativo aprovou a medida por duas votações históricas, em dois turnos, com 47 votos a favor e nenhum voto contrário. Agora, mais uma vez, a Lamsa recorre à Justiça e obtém nova liminar, concedida pela juíza Regina Lucia Chuquer de Almeida Costa de Castro Lima, da 6ª Vara de Fazenda Pública”.

“A Prefeitura do Rio de Janeiro não vai desistir dessa luta e vai, mais uma vez, recorrer da decisão para garantir os direitos da população”, dizia a nota da Prefeitura.

Disputa judicial

A concessionária Lamsa, que administra a via, entrou com o novo processo na Justiça pedindo o cancelamento da tomada de posse da prefeitura no final da tarde. A Lamsa alegou que o município nunca tratou da encampação no processo administrativo sobre a Linha Amarela, somente sobre eventuais prejuízos.

A decisão da juíza Regina Lúcia Chuquer, da 6ª Vara da Fazenda Pública, também proibiu a prefeitura de praticar qualquer ato que impeça a contínua prestação do serviço concedido, sob pena de multa diária no valor de R$100 mil, a ser suportada pelo município, na pessoa do prefeito Marcelo Crivella.

Na mesma decisão, a magistrada assegurou à Lamsa a cobrança de pedágio nos termos do atual contrato de concessão.

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