Sem acordo, município e hospitais chegam ao MP para reunião sobre atraso em repasses

Representantes dos hospitais da rede conveniada em Campos, que cobram cerca de R$ 15 milhões do valor pago pelo município a título de complementação dos atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegaram por volta das 15h para a reunião marcada pelo Ministério Público, nesta sexta-feira (26). Segundo representantes das unidades, a reunião realizada com a presença do prefeito Rafael Diniz, na sede da Prefeitura, começou por volta das 13h, mas foi considerada “improdutiva”. O procurador-geral de Campos, José Paes Neto, representa a Prefeitura na reunião no MP.

Segundo eles, o município não apresentou calendário para pagamento e afirmou apenas que poderia ser pago um mês do que é devido a partir do dia 10 de novembro, mas que, mesmo essa parcela, dependeria do total do valor recebido pelo município de Participação Especial (PE) na produção do petróleo.

O procurador José Paes Neto confirmou que na reunião na Prefeitura foi exposto aos representantes dos hospitais a possibilidade de pagamento de acordo com o valor que o município tem nos cofres, devido à baixa arrecadação, e que o pagamento depende da PE que o município deve receber por volta do dia 10 de novembro.