Esta semana, Vans e táxis pararam a Capital do Estado, hoje sexta-feira, foi a vez de Campos sofrer com as manifestações da categoria

Vans ocupam faixa da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, em protesto — Foto: Reprodução/ Centro de Operações

Vans ocupam faixa da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, em protesto — Foto: Reprodução/ Centro de Operações

Os motoristas das Vans se organizaram e saíram em carreata por várias Avenidas da Capital Carioca. Eles protestaram contra a lei que endurece as punições para aqueles que fazem o transporte não autorizado na cidade. A infração, que antes era considerada grave, vale para transporte das escolas sem autorização municipal de transporte remunerado irregular de pessoas ou bens.

Nesta quinta-feira (10) motoristas de táxi, se organizaram e realizaram manifestação na Capital do Estado do Rio de Janeiro, percorrendo várias Avenidas da cidade maravilhosa e se concentrando na Cinelândia onde até bombas de efeito moral foram lançadas pela polícia para dispersar a categoria que voltará a se reunir na próxima semana para tentar falar com os vereadores.

Na manhã de hoje, (11) não só a casa da família do Prefeito de Campos, Rafael Diniz em Guarus, foi alvo da manifestação dos motoristas de Vans nessa manhã de sexta-feira, vários outros pontos da cidade também foram prejudicados com as paralisações.

Permissionários dos setores E e F, do transporte alimentador de Campos, realizam, desde o início da manhã desta sexta-feira (11) uma manifestação em diversos pontos da cidade. Eles se reuniram às 5h para o início do o grupo chegou em frente à casa do prefeito, Rafael Diniz. Os manifestantes alegam que não estão conseguindo trabalhar porque a empresa que seria responsável por fazer a integração com os setores estaria se recusando a colocar as linhas em operação de acordo com a proposta da Prefeitura. Eles querem um posicionamento a respeito de quando eles vão poder começar a trabalhar de forma plena.

O protesto percorreu várias ruas da cidade. Dezenas de veículos saíram em uma carreata do Shopping Estrada, seguindo pela avenida José Alves de Azevedo (Beira-Valão), em direção à Prefeitura e ao Cais da Lapa, antes da chegada à casa do prefeito.
Permissionário do setor F, que faz a linha Ururaí, Tapera, Araçá, Ponta da Lama, Dores de Macabu, Pernambuca, Ibitioca, Caxeta, Imbé e Lagoa de Cima, Fabiano Rodrigues Menezes, de 39 anos, explicou que o proprietário da empresa teria alegado que a proposta feita pela Prefeitura não estaria sendo cumprida conforme o combinado.
— O setor E e o F são os mais prejudicados de todo o sistema. A empresa que atende a esses setores parou de atender os terminais e não aceita fazer o sistema de integração. Segundo o dono da empresa, não foi passado para ele o que deveria ser passado e ele deixou de fazer. A proposta feita, segundo o empresário, não está sendo cumprida: o pagamento da tarifa integral. Por esse motivo, ele não quer mais atender o terminal e muito menos diminuir os carros da linha dele. Dessa forma, a gente não consegue trabalhar — informou Fabiano, ressaltando que, com isso, os ônibus circulam direto para o Centro sem passar pelo terminal. “Ou seja, você não consegue trabalhar. O que é mais viável para a população: você pegar um ônibus direto da sua casa para o Centro ou você pegar um ônibus, descer no terminal, pegar outro e ir para o Centro?”, questionou.
Winter de Souza, interlocutor e permissionário do setor E — responsável pela linha Rio Preto, Itereré, Lagoa de Cima, Santa Cruz —, relatou as dificuldades que o grupo vem enfrentando.
— Nós não conseguimos rodar nem um dia. A empresa que deveria fazer a integração se recusa a colocar os ônibus. Enquanto isso, nós estamos enfrentando dificuldade, colegas sem dinheiro pra pagar luz, água, gente passando necessidade. Nós somos trabalhadores, pessoas de bem. Acho que sempre fizemos um bom trabalho e precisamos do apoio de todos, de ajuda, para trabalhar e levar o pão de cada dia para casa — contou o permissionário.
Em nota, a Prefeitura informou que “O Instituto Municipal de Trânsito e Trânsito e Transporte (IMTT) está tomando as medidas cabíveis e atuando para melhoria e regularização do sistema”. A Polícia Militar e a Polícia Civil estão no local.
Por: PAULA VIGNERON E CLÍCIA CRUZ
FOLHA 1
RANOTÍCIAS

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