Escuna que encalhou no litoral do Rio no final de semana, não resiste a força do mar e é destruída
Embarcação encalhada na Praia da Reserva, Zona
Oeste do Rio, está destruída.
Escuna que naufragou na quinta-feira (3) estava destruída na manhã desta terça-feira (8) — Foto: Reprodução / TV Globo
Força das ondas e saques destruíram quase que completamente a
embarcação. Escuna Harca saiu da Costa Verde em direção a Niterói e
depois partiria para Salvador.
Apenas restos da escuna que afundou na Praia da Macumba na tarde da última quarta-feira (2), podiam ser vistos na manhã desta terça-feira (10). A força das ondas e saques destruíram a embarcação, que encalhou na Reserva nesta segunda (7).
Também nesta segunda (7), imagens do Globocop mostraram pessoas retirando partes da escuna. A equipe do RJ1 mostrou um homem removendo o tanque de combustível da embarcação. Quando viu que os donos do barco estavam no local, o homem jogou o objeto na areia.

A escuna Harca saiu da Costa Verde em direção a Niterói e depois partiria para Salvador. No percurso, na altura da Praia da Macumba, uma das madeiras laterais se soltou, fazendo com que a água entrasse na embarcação.
Os quatro tripulantes emitiram um pedido de socorro, que foi atendido por um barco de pescadores que estava próximo ao local.
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Embarcação de Porto Seguro, Bahia, encontrada encalhada na Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio, na manhã de segunda-feira (7) — Foto: Reprodução/TV Globo
Escuna é usada em passeios turísticos
Os donos da escuna contaram que a embarcação é usada para eventos e passeios turísticos e que, desde quarta, tentavam resgatar o barco. Eles chegaram a contratar uma traineira, mas o trabalho foi impedido pela Marinha.
“O barco estava vindo em direção à areia, [mas] no meio do caminho que estava sendo rebocado, a Marinha chegou e exigiu que cortasse a corda que estava puxando o barco”, afirmou um dos proprietários da escuna.
A Marinha informou que o reboque foi impedido porque não havia comprovantes da propriedade da embarcação.
“É importante frisar que o dono da ‘HARCA’ não havia, até aquele momento, entrado em contato com a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro nem apresentou plano de salvamento do casco e de reboque, de acordo com o previsto na NORMAM-16, que fornece as medidas necessárias para evitar manobras sem técnicas que possam causar sérios ferimentos às pessoas envolvidas, afetar a segurança da navegação e aumentar o risco de poluição”, diz trecho da nota da Marinha.
A corporação disse, ainda, que “mobilizou os demais órgãos públicos para realizar isolamento da área e remoção dos destroços que se encontram na areia”.
Por Bom Dia Rio