Parte dos guardas municipais e agentes do CZZ sem pagamento pagamento

Divulgação/Supcom
O pagamento dos servidores efetivos da Prefeitura de Campos ocorreu nesta segunda-feira (30), mas parte dos guardas municipais, agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e parte dos servidores da Saúde não encontraram o pagamento na conta pela manhã. O motivo, segundo a Prefeitura, é a falta de marcação do ponto biométrico. Há casos em que os servidores fizeram o cadastro, mas trabalham em locais onde o ponto biométrico não foi instalado, por isso, não foi feita nenhuma marcação, mesmo o trabalhador tendo cumprido normalmente sua carga horária.
Por meio de nota, a Prefeitura informou que o servidor que efetuou o cadastro, mas não marcou ponto nenhuma vez, o caminho também é se dirigir ao setor de Recursos Humanos da sua secretaria ou superintendência para explicar os motivos por meio de requerimento, informando o local de trabalho e o nome do superior direto. O requerimento também será apreciado pelo diretor de RH da secretaria e deverá ser ratificado pelo secretário da pasta. Somente depois disso e da regularização da situação, o pagamento será liberado.
Os servidores que não fizeram cadastro devem se dirigir à sede da Prefeitura, na sala em frente ao Protocolo Geral, para cadastrar a biometria e, em seguida, levar o documento fornecido pela empresa ao RH da sua secretaria para anexá-lo ao requerimento, que será ratificado pelo diretor de RH e também pelo secretário da pasta.
O secretário municipal de Gestão Pública, André Oliveira, ressalta que a implantação do ponto biométrico e das consequentes sanções aos servidores foi amplamente divulgada ao longo de todo o processo.
— Estamos falando sobre ponto biométrico desde o início deste ano, que é uma exigência do Ministério Público e do TCE (Tribunal de Contas do Estado), e que os servidores deveriam efetuar o cadastro e iniciar as marcações nos locais em que os relógios foram instalados. Hoje, com exceção da secretaria de Educação e de alguns pontos de outras secretarias, todos os locais da Prefeitura já têm relógios de ponto biométrico. E no caso da Educação, independente da instalação dos relógios, os servidores deveriam ter efetuado o cadastro, que tem sido feito ao longo dos últimos cinco meses. Ao longo deste período, realizamos diversas reuniões com os diretores de RHs de todas as secretarias e superintendências e divulgamos as ações através da impressa e das redes sociais. O servidor precisa entender que o ponto biométrico é uma realidade e, a partir de agora, será cada vez mais utilizado para a gestão de RH e o controle de efetividade de todos nós — explica.
Por: CLÍCIA CRUZ
Folha 1

Deixe uma resposta