Começou agora a pouco, no início desta quarta-feira, a primeira audiência do caso do menino estuprado e morto em junho deste ano em Campos

Testemunhas do processo que apura o estupro e homicídio de Matheus de Almeida dos Santos, de 10 anos, em junho deste ano, no bairro Jóquei Clube, estão sendo ouvidas desde o início da noite desta quarta-feira (25). O primo da vítima, Fábio Eduardo de Almeida Conceição dos Santos, de 18 anos, é acusado do crime e está preso desde o dia 18 de junho. Esta é a primeira audiência do caso e o juízo da 1ª Vara Criminal de Campos deve decidir se o réu vai ser levado ao tribunal do júri nos próximos dias. O processo corre em segredo de Justiça. “A gente espera que ele continue preso”, comentou a mãe da vítima, Gleiciane de Almeida da Conceição, um pouco antes de começarem os depoimentos.
Ao todo, 10 testemunhas foram arroladas para falar em juízo, duas delas são policiais militares que atuaram no caso. Até o fechamento desta matéria, a audiência não havia sido encerrada.
Isaías Fernandes

As investigações do crime foram concluídas o inquérito três dias após o crime. Segundo os delegados responsáveis pelas investigações, Natália Patrão e Bruno Cleuder, o suspeito confessou, em seu terceiro depoimento, após ser preso pela Polícia Militar em Bom Jesus de Itabapoana. No relato, ele afirmou que matou a vítima, de 10 anos, porque ela teria dito que contaria à mãe que tinha sido estuprada.

De acordo com o inquérito, no domingo, o jovem levou o primo para um matagal, próximo a rua da Macumba, no bairro Novo Jóquei e cometeu os crimes. Matheus chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Ferreira Machado (HFM). Na ocasião, o próprio suspeito afirmou que “encontrou” o corpo da criança e pediu ajuda para levá-lo a unidade hospitalar.
Segundo a família, ele teria participado do velório e sepultamento da vítima que aconteceu nessa terça e, após isso, fugiu para a cidade vizinha. A Polícia afirmou, ainda, que o indiciado postou, nas redes sociais, mensagem se despedindo e lamentando a perda do primo.
Por: CAMILLA SILVA
Folha 1

Deixe uma resposta