Governador Witzel diz ser indecente usar o caixão de uma criança como palanque

Wilson Witzel
Wilson Witzel – Nelson Perez / GovRJ
O Governador Wilson Witzel, disse nesta tarde de segunda-feira (23), que a política de segurança implementada durante sua gestão está aproximando os índices de criminalidade de ” patamares civilizatórios”. Ele falou durante entrevista coletiva sobre a morte da menina Ágata, de 8 anos, que foi vítima de mais uma bala perdida  no Complexo do Alemão na última sexta.
Na entrevista coletiva nesta tarde de segunda-feira, Witzel declarou:
– É indecente usar um caixão como palanque, disse.
Ainda na coletiva ele disse:

– A dor de uma família não se consegue expressar. Eu também sou pai e tenho uma filha de 9 anos. Não posso dizer que sei o tamanho da dor que os pais da menina estão sentindo. Jamais gostaria de passar por um momento como esse. Mas sei que jamais gostaria de passar por um momento como esse. Tem sido difícil ver a dor das famílias que tem seus entes queridos mortos pelo crime organizado. Eu presto minha solidariedade aos pais da menina Ágatha. Que Deus abençoe o anjo que nos deixou – disse o governador.

Witzel afirmou também que tem uma reunião marcada com o ministro da justiça Sergio Moro na próxima quarta-feira para debater a questão da segurança no estado. O encontro já estava marcada antes da morte da menina acontecer.

– A gente não pode, de maneira nenhuma, ligar a morte da menina Ágatha à política de segurança do Rio de Janeiro – afirmou Marcus Vinícius Braga, secretário de Polícia Civil.

Na opinião do secretário, a morte da menina por uma bala perdida não põe em xeque a política adotada pelo governo Witzel.

O Governador fez questão de frisar a responsabilidade dos usuários de drogas, que são sim, essas as pessoas que puxaram o gatilho da arma que matou a menina Ágatha e tantos outros inocentes que vem perdendo as suas vidas. Na verdade, são essas pessoas que alimentam a violência desenfreada dos traficantes e do crime organizado, obrigando o governo, (polícias), a viverem, por mais que sejam preparados para enfrentarem as tenções, este clima de guerra, como por exemplo, o vivido no “Alemão” lugar onde morreu a menina e que vem vivendo um verdadeiro estado de guerra entre marginais criminosos e as Polícias.

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