Focos de incêndio diminuem e combate ao fogo continua em São Fidélis

Os trabalhos de controle ao incêndio que é combatido desde segunda-feira (9), foram retomados às 5:30 da manhã desta sexta-feira (13), com o auxílio de helicópteros. Segundo os bombeiros, os pontos de queima diminuíram, mas ainda há necessidade de extinguir o fogo em alguns pontos.

Segundo o Corpo de Bombeiros de São Fidélis, a ação é muito complicada, onde os fatores climáticos como vento e calor exercem muita influência, além de estar ocorrendo em um local ermo e as ações só poderem acontecer durante o dia, porque após o cair da noite, pois compromete a segurança dos bombeiros envolvidos fica comprometida.
A Defesa Civil de São Fidélis informou, nesta quinta-feira (12), que o município está em alerta máximo em virtude das queimadas que atingem a localidade de São Benedito. Desde a última segunda (9), o Corpo de Bombeiros realiza uma operação de contenção e extinção do fogo, até o momento, sem sucesso. A vegetação fica em uma Área de Proteção Ambiental (APA), próximo ao Parque Estadual de Desengano. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), em 2019, 19 focos de incêndio foram registrados no município.
Na quinta, as ações de combate foram incrementadas com o apoio de duas equipes de militares dos Grupamentos de Salvamento Florestal e Meio Ambiente (GSFMA), do Rio de Janeiro, e mais uma equipe do 18º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), em Cabo Frio. Das unidades das regiões Norte e Noroeste foi direcionado um efetivo de apoio dos destacamentos de São Fidélis, Cambuci e do 5º GBM, com os dois destacamentos, do Centro e Guarus. A operação conta com o apoio também de agentes da Guarda Parques do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Os trabalhos foram iniciados, hoje (13), com deslocamento das equipes até os pontos onde ainda existiam focos, com a ajuda de duas aeronaves. O incêndio ocorre em local de difícil acesso. Uma base foi montada na fazenda São Benedito e os bombeiros, com o helicóptero, captam água do açude da fazenda para o combate aéreo às chamas.
Por: ÍCARO BARBOSA E CAMILLA SILVA
Folha 1

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