Após contatos, foi possível localizar fotos do subsecretário de Witzel, ligado aos Garotinho e preso no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasi
Após contatos, foi possível localizar fotos do subsecretário do Governador Witzel, ligado aos Garotinho e também preso no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira, junto aos ex-governadores, Anthony e Rosinha Garotinho na operação Secretum Domus.
Foto: Rede Social
Sérgio dos Santos Barcelos, mais conhecido como Serginho, ingressou na vida política junto ao então Governador do Estado do Rio de Janeiro, na época, Anthony Garotinho e desde então, nunca mais deixou a vida pública, sempre atuando mais nos bastidores. Porém com o prestígio e confiança, adquiridos com o passar do tempo, começou a chamar a atenção de outros políticos do estado, vindo a atuar como braço direito deles.
Em uma dessas oportunidades, se tornou então homem forte no (PSB), partido comandado na ocasião, pelo deputado Romário, de quem se tornou amigo particular, este, vindo a se eleger mais tarde, como Senador da República e concorrendo ao governo do estado, perdendo nas últimas eleições.
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Romário, ao assumir o partido no Rio de Janeiro, vencendo disputa com o também deputado na época, Alexandre Cardoso, primo do ex-prefeito campista, Alexandre Mocaiber, chegou a designar Sérgio Barcelos para montar o diretório do partido conquistado, também na cidade de Campos, além de outros na região. Naquele período, o (PSB) foi retirado das mãos do ex-vereador Altamir Barbara, até então, aliado dos Garotinho.
MP após investigação, diz que Ségio Barcelos, foi intermediador das
propinas da ODEBRECHT para Garotinho em determinado período.
Foto: Rede Social
Apesar de oito pessoas denunciadas, apenas cinco tiveram mandado de prisão preventiva expedido. Entre elas, Sérgio Barcelos, subsecretário de Witzel, Angelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha, ambus trabalhando como assessores parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ ), ocorreram por causa dessa intermediação no recebimento de propina para Anthony e Rosinha Garotinho:
“Barcelos funcionou como intermediário em 2008, Ângelo foi identificado como intermediário em 2012 e Gabriela como intermediária em 2014”, disse Ludmila, promotora de Justiça do caso.
Ainda constam informações, de que membros do ex-governo Rosinha Garotinho em Campos, estão nomeados no governo Witzel, inclusive, vereadores cassados pela justiça eleitoral e respondendo processo por compra de votos na última eleição municipal.
Levantamento feito, mostra também, que Sérgio Barcelos, nunca constou na lista de funcionários da Prefeitura de Campos, nem mesmo nos mandatos dos Garotinho.
As defesas dos presos, tem o espaço disponível para seu esclarecimentos.
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