Queimada atinge vegetação em Rondônia — Foto: Ésio Mendes/Arquivo Pessoal

Os governadores que quiserem auxílio das Forças Armadas no combate a incêndios florestais devem solicitar o apoio ao governo federal. Rondônia, Roraima, Tocantins e Pará já formalizaram o pedido de ajuda.

A chamada GLO Ambiental foi detalhada nesse sábado, no Ministério da Defesa, em Brasília. As primeiras operações estão sendo realizadas na capital rondoniense de Porto Velho.

Aeronaves já foram deslocadas para fazer o combate, como detalha o chefe do Estado-Maior, tenente-brigadeiro do Ar Raul Botelho.

Cerca de 44 militares que já atuam na Amazônia ficarão à disposição para as ações. Nesse sábado, 30 bombeiros da Força Nacional também se descolaram para Porto Velho.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu apoio aos estados. Ele afirmou que não é possível desenvolver as ações de fiscalização e controle sem o apoio estadual no suporte de policiamento.

Salles justificou a intervenção das Forças Armadas como uma medida importante para o aumento de crimes ambientais e queimadas que têm, segundo ele, crescido desde de 2012.

O monitoramento dos focos de incêndio será feito com o Censipam, que é Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, afirmou, ainda, que a aérea de inteligência das Forças Armadas vai dar apoio às investigações em cursos das polícias estaduais para apurar as responsabilidades, inclusive sobre uma possível ação criminosa de fazendeiros realizada em 10 de agosto e denominada de “Dia do Fogo”.

Para garantir as operações de combate às queimadas e aos crimes ambientais, mais de R$ 20 milhões de recursos contingenciados do Ministério da Defesa serão desbloqueados pelo governo federal.

Por: Renata Martins

EBC