Em nova assembleia, médicos de Campos mantêm greve
O Sindicato dos Médicos de Campos (Simec) realizou mais uma assembleia na noite desta quinta-feira (22) e decidiu pela manutenção da greve da categoria, deflagrada desde 7 de agosto. Os vereadores de oposição Josiane Morumbi (PRP), Cabo Alonsimar (PTC) e Eduardo Crespo (PR) estiveram no encontro, que aconteceu na Sociedade Fluminense de Medicina. Os profissionais cobraram, como adiantou a coluna Ponto Final, essencialmente quatro pontos por parte da Prefeitura: melhores condições de trabalho, com reposição de insumos e medicamentos; previsão de pagamento dos outros 50% de gratificações e substituições; direito a férias; e mudanças no atendimento ambulatorial, com foco na produtividade.
Presidente do Simec, José Roberto Crespo vê a necessidade de se debater com maior profundidade os 14 pontos do pacto pela saúde proposto pelo prefeito Rafael Diniz (Cidadania), no início da semana. Crespo também observou que não houve um retorno da Prefeitura quanto à contraproposta enviada pelo sindicato após a assembleia da semana passada.
O vereador Eduardo Crespo teve direito a falar durante a reunião. Ele se colocou à disposição dos médicos e ressaltou a importância da participação deles na audiência pública da Saúde que vai acontecer na Câmara, ainda sem data definida. Crespo, aliás, vou contra a convocação da audiência, mas disse que sua postura foi de “repúdio”.
Secretário de Saúde de Campos, Abdu Neme comentou, na manhã desta quarta-feira, sobre as propostas do pacto da Saúde de Rafael. Médico, Abdu concorda que alguns pontos têm de ser discutidos caso a caso. Ele também afirmou que “a saúde pública é um desafio para qualquer governo, com dinheiro ou sem. O que não podemos deixar é que a população, principalmente a mais pobre, sofra com isso”.
Por: Arnaldo Neto
Folha 1