Agente da SWAT diz que Bope seguiu protocolo em sequestro da Ponte Rio-Niterói e elogia operação
A atuação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Rio no desfecho do sequestro em que 37 passageiros de um ônibus foram feitos de reféns na Ponte Rio-Niterói foi elogiada nesta terça-feira por um agente da SWAT, divisão de armas e táticas especiais dos Estados Unidos. Ao GLOBO, Christian D’Alessandro, que atua desde 1985 em Dallas, no Texas, afirmou que os agentes envolvidos na ação seguiram o protocolo corretamente, este, protocolo criado pela polícia norte-americana para solucionar episódios de violência urbana que envolvam reféns.
— As negociações nos Estados Unidos são feitas por um gerenciador de crise, como foi feito no caso do ônibus hoje. É ele quem julga se a situação é ou não negociável e se o criminoso deve ou não ser abatido. Há, além dele, snippers que se preparam para agir caso demandados, com objetivo de principal de proteger as vítimas caso abram fogo — disse D’Alessandro, por telefone.
O método de decidir como agir em situações como sequestros, mencionado pelo oficial da SWAT, consiste em três etapas: o cerco ao perímetro do crime (feito pela Polícia Rodoviária Federal); a negociação com o criminoso (feita pelo BOPE) e a neutralização do perigo, seja com a liberação das vítimas ou com a morte do sequestrador, caso esgotem todas as outras opções ou exista uma ameaça ao conjunto da operação.
Por:
O EXTRA