Rosinha Garotinho e os R$ 2,3 milhões para contratar de bailarino a agente do Detran
Está na pauta da 1ª seção do STJ desta quarta-feira, um processo de improbidade administrativa contra Rosinha Garotinho.
Os ministros vão analisar a legalidade de um recurso impetrado pelo Ministério Público à ação, referente à época em que Rosinha governava o Rio de Janeiro.
O MP a acusa de desembolsado R$ 2,3 milhões em 7 anos, irregularmente, para firmar um convênio sem licitação com o Nuseg, (Núcleo Superior de Estudos Governamentais), vinculado à Uerj.
O órgão intermediava a mão de obra que servia ao governo fluminense. Por meio do Nuseg, 582 terceirizados entraram na máquina pública estadual quando Rosinha estava no Palácio Guanabara.
O MP sustenta que nessa lista havia de um tudo, de “bailarino” e “agente do Detran”, como mostra a peça:
— As finalidades do Nuseg passaram a servir de biombo para o seu verdadeiro (e oculto) fim: o suprimento das deficiências de pessoal do estado, mediante intermediação de mão-de-obra, em suas mais variadas facetas. Desde os bailarinos da Fundação Theatro Municipal aos vistoriadores do Degran, passando por assistentes contábeis, auxiliares de processamento dados, técnicos em eletricidade, hidráulica…