Ministro nomeado por Bolsonaro visita Porto do Açu e vê possibilidade de criação de milhares de novos empregos

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, esteve no Complexo do Porto do Açu, em São João da Barra. Na ocasião, o Ministro visitou as obras da UTE GNA I e do Terminal de Regaseificação de GNL, que a GNA – Gás Natural Açu constrói no local. Fizeram parte da comitiva os secretários do MME, Márcio Felix, de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, e Alexandre Vidigal, de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, bem como o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Décio Oddone, e outros três diretores da Agência, Aurélio Amaral, José Cesário Cecchi e Felipe Kury.

“O empreendimento da GNA, que irá gerar o maior parque termelétrico da América Latina, está totalmente conciliado com a política pública do atual governo, sobre o Novo Mercado de Gás” disse o Ministro após conhecer os detalhes do projeto. “É uma satisfação e um orgulho como brasileiro e ministro conhecer esse terminal de GNL, que está sendo desenvolvido aqui dentro do complexo do Açu e que é fundamental para o futuro do nosso país. Eu saio daqui com brilho nos olhos”, afirmou.

Resultado de imagem para fotos do Porto do Açú

Foto: Folha – Uol

Os empreendimentos que integram o Complexo do Porto do Açu compõem o maior complexo termelétrico a gás natural da América Latina, de 3 GW de capacidade instalada. A GNA é uma joint venture entre a Prumo Logística, BP e Siemens.

A visita realizada pela comitiva do Ministro Bento Albuquerque, começou pelas obras da UTE GNA I, uma usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,3 GW de capacidade instalada. Com mais de 75% de evolução das obras e com todos os equipamentos de grande porte fornecidos pela Siemens já entregues no site, a usina deve iniciar a operação comercial em janeiro de 2021.

A programação da visita ainda incluiu um sobrevoo pelo complexo portuário, industrial e energético desenvolvido pelo Grupo Prumo. A comitiva foi recebida pelo presidente do Grupo Prumo, Tadeu Fraga, pelo diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, pelo presidente do segmento de Upstream da BP, Adriano Bastos, e pelo presidente da Siemens no Brasil, André Clark, além de outros representantes dos acionistas.

Foto: Divulgação

As autoridades visitaram também as obras do Terminal de Regaseificação de GNL, que será o primeiro terminal de uso privado do Brasil, onde ficará posicionada, de forma permanente, a Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação de GNL, a FSRU BW Magna, que chegará ao Brasil em 2020. Ainda em 2020, está planejado o início da construção da UTE GNA II, usina termelétrica a gás natural em ciclo combinado de 1,7 GW de capacidade instalada.

“Estamos desenvolvendo no Porto do Açu um completo hub de óleo e gás, sinérgico, com conectividade à malha dutoviária existente no Sudeste e que será extremamente estratégico para a indústria de O&G do Brasil. Estamos falando não só da construção de um grande parque termelétrico, mas também da operação do único terminal privado no Brasil para transbordo de petróleo, e que em breve oferecerá serviços de armazenagem e blending. Graças a nossa localização estratégica, somos uma alternativa real para viabilizar a movimentação de petróleo e o aproveitamento do gás do pré-sal”, afirmou Tadeu Fraga, CEO da Prumo Logística, grupo econômico responsável pelo desenvolvimento do Porto do Açu.

“A visita do ministro às nossas obras foi uma grande oportunidade de apresentar o nosso projeto estruturante, que contribuirá para a diversificação da matriz energética brasileira”, disse Bernardo Perseke, Diretor Presidente da GNA.  Segundo o executivo, as usinas em construção no Porto do Açu funcionarão como projeto âncora para atração de gás doméstico para o próprio Porto do Açu.

Complexo Termelétrico

Resultado de imagem para fotos Complexo Termelétrico do Porto do Açú

Foto: O Petróleo

Com investimento total estimado de R$ 8,5 bilhões, o Complexo Termelétrico que a GNA constrói no Porto do Açu contempla também uma segunda térmica a gás (UTE GNA II) de 1,7 GW. Juntas, a UTE GNA I e UTE GNA II somam 3 GW de capacidade instalada, sendo responsáveis por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil.

Expansão

A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar sua capacidade instalada, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro. Somado a isso, a localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores de pré-sal e ao circuito de transmissão de 500 kV recém licitados, possibilitará a criação de um Hub de Gás, para recebimento, processamento e transporte do gás associado, bem como exportação de grandes blocos de energia, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da região de São João da Barra, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.

Sobre a GNA

A GNA – Gás Natural Açu é uma joint venture entre pela Prumo Logística, a BP e a Siemens dedicada ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos estruturantes e sustentáveis de energia e gás. A empresa constrói no Porto do Açu (RJ) o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina.  O projeto compreende a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. Além das térmicas, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito), de 21 milhões de metros cúbicos/dia.

Resultado de imagem para fotos do Porto do Açú

Foto: Click Petróleo

Sobre o Complexo do Porto do Açu

Em operação desde 2014, o Complexo do Porto do Açu tem grande vocação para o segmento de O&G e movimenta petróleo, minério de ferro, carvão, coque, bauxita, carga geral e de projetos, entre outros. Com 130 km² de área, sendo 40 km² de reserva ambiental, o Complexo conta com as empresas: Porto do Açu Operações, Açu Petróleo, BP Prumo, B-Port (empresa do Grupo Edison Chouest), InterMoor, NOV, TechnipFMC, Wartsila, Ferroport, Anglo American, Dome, GNA (Gás Natural Açu) e Estação Açu. O Complexo, que é 100% privado, também possui retroárea disponível para instalação de empresas de diversos segmentos.

Por: N.U.

RANOTÍCIAS

Deixe uma resposta