Dia dos Pais deve movimentar mais de R$ 1 bilhão na economia do Rio, diz pesquisa
Fecomércio apontou que oito milhões de pessoas vão fazer compras na
cidade. Média de presentes é R$ 154.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio) divulgou que oito milhões de pessoas no Estado do Rio vão comprar presentes em comemoração ao Dia dos Pais, celebrado no dia 11 de agosto.
A pesquisa do órgão apontou que a data deve movimentar R$ 1.300 bilhão na economia do Rio. O preço médio de cada presente é de R$ 154, apenas R$ 1 a menos do que os filhos gastaram em média no Dia das Mães deste ano.
As roupas são o foco dos filhos, com 60,9% de preferência na pesquisa. Em segundo lugar estão os calçados, com 38,4%, e em seguida, com 32,2%, os perfumes.
Expectativa de aumento nas vendas
Os lojistas do Rio esperam um crescimento de 1,5% nas vendas do Dia dos Pais. A data, junto com o Dia das Crianças e o Natal, é uma das mais importantes para o setor no segundo semestre do ano.
Isso é o que aponta a pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).
Cerca de 500 comerciantes dos ramos de roupas, sapatos, joias e relógios, eletroeletrônicos, livros, celulares, artigos esportivos, perfumes e acessórios masculinos foram ouvidos, de acordo com o grupo.
Os lojistas acreditam que os produtos de vestuário (comuns e esportivos), calçados (tênis, chinelos e sandálias), e acessórios (carteiras e cintos) devem ser os mais cobiçados entre os filhos.
A estimativa é que o preço médio dos presentes será entre R$ 80 e R$ 100 e que a maioria dos pagamentos deve ser feito pelo cartão de crédito de forma parcelada. Em segundo lugar está o cheque pré-datado, a venda a prazo (crediário), cartão de débito, cartão da própria loja e à vista em dinheiro.
Para o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o comércio está moderadamente otimista com as vendas no Dia dos Pais.
“O primeiro semestre do ano foi marcado pelo fraco desempenho das vendas (-3,8%), principalmente das datas comemorativas que não atingiram o movimento esperado. Isso pode ser debitado ao avanço do desemprego e o crédito escasso e mais caro que causam retração no consumo”, disse o presidente.
Aldo Gonçalves informou, ainda, que os camelôs da cidade causam prejuízo ao comércio.
“Estes problemas, aliados aos custos de operação cada vez maiores e a violência urbana na cidade do Rio de Janeiro vem prejudicando bastante o comércio, principalmente as lojas de bairros, influenciando profundamente no comportamento do consumidor, que por um lado fica com medo de sair de casa e por outro reduz seus gastos, entre eles as compras”, contou o presidente.
Por RJ2
G 1