Witzel diz que usuário de maconha será levado para a delegacia
Mais cedo, segundo a colunista Berenice Seara, do jornal O Extra,
governador do Rio teria afirmado que iria prender maconheiro na praia’.
O governador Wilson Witzel disse nesta terça-feira (30) que usuários de droga serão detidos. A declaração foi feita durante um evento no Palácio Guanabara.
“Quem usa droga na praia comete um crime. Embora a pena prevista na Lei Antidrogas, que foi alterada em 2006, não é mais uma pena privativa de liberdade. Quem fuma maconha na praia e usa substâncias entorpecentes tem que ser imediatamente conduzido à delegacia. Da delegacia para o juiz”, declarou o governador.
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Segundo publicado pela colunista Berenice Seara, do Extra, antes do evento, Witzel falou com Crivella sobre a nova diretriz que pretende implantar. “E agora, prefeito, vou prender maconheiro na praia. Quem estiver fumando maconha na praia, eu vou prender.”
Witzel ainda acrescentou que “quem fumar maconha vai se submeter aos rigores da lei”: “Nós já sabíamos que acontece no Rio de Janeiro, eu já havia solicitado à polícia providências. Mas, por incrível que pareça, havia dúvidas de como proceder. Graças a Deus, com minha formação jurídica, eu disse o seguinte: apreende, leva para a delegacia, vai fazer o fichamento porque é crime. Está no artigo 28. Depois conduza ao juiz para audiência. Eu vou acertar com o Tribunal de Justiça os procedimentos.”
A Lei de Drogas (11.343/06) prevê que, pelo artigo 28, “quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal” está sujeito apenas a três penas: advertência, prestação de serviços ou medida educativa.
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O governador disse também que a alteração da Lei Antidroga estimula o uso de drogas: “De 2006 para cá, o consumo de drogas aumentou exponencialmente. As apreensões de drogas da Polícia Federal, que eu tenho os números, assustadoramente aumentou porque a lei estimulou o uso. O sujeito usa, ninguém faz nada, o estímulo é constante. E, portanto, há procura, há oferta e estamos nessa ciranda.”
Por G1 Rio