Suspeita de fornecer cocaína de facção de SP para facção do RJ é presa na Baixada Fluminense

Polícia apreendeu 10 quilos de pasta base com suspeita em ônibus em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.  — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Polícia apreendeu 10 quilos de pasta base com suspeita em ônibus em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Policiais prenderam, na madrugada desta sexta-feira (26), uma suspeita de fornecer cocaína para comunidade do Lixão, em Duque de Caxias. Ela é apontada como elo entre a facção carioca Comando Vermelho (CV) e a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

Letícia da Silva Chaves, de 22 anos, foi presa dentro de um ônibus voltando de São Paulo com 10 quilos de pasta base de cocaína. A função do PCC seria o fornecimento de cocaína com alto grau de pureza que, depois de misturado, rende cerca de 80 quilos de droga.

Segundo a Polícia Civil, ela ia para São Paulo e voltava ao Rio sempre no mesmo dia, o que chamou a atenção dos investigadores. Cada trecho da viagem leva cerca de 6 horas de ônibus.

“Nós conseguimos documentar 15 viagens da Letícia ao estado de São Paulo, todas essas viagens feitas em um mesmo dia, o que chamou a atenção da polícia”, informou André Leiras, delegado responsável pelo caso.

Em todas as viagens, 10 quilos de pasta base eram transportados. A estimativa é que Letícia tenha abastecido a Comunidade do Lixão com 150 quilos do material, totalizando cerca de R$ 1,8 milhão.

Letícia da Silva Chaves, de 22 anos, é suspeita de fazer 15 viagens no mesmo dia para São Paulo com drogas.  — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Letícia da Silva Chaves, de 22 anos, é suspeita de fazer 15 viagens no mesmo dia para São Paulo com drogas. — Foto: Divulgação/Polícia Civil

“A prisão dela vai se desdobrar porque ela, inclusive, captava outras jovens para fazer essa distribuição. Temos notícias de distribuição de drogas para o Norte Fluminense”, disse André Leiras, delegado responsável pelo caso.

Segundo a Polícia Civil, a jovem não tem antecedente criminal e, por ter “boa aparência”, despistava os policiais quando carregava a pasta base. Ela vai responder por tráfico e associação ao tráfico.

A prisão é decorrente de um inquérito policial que apura a identificação dos fornecedores de drogas, conhecidas como “matutos”, para as comunidades de Duque de Caxias.

A 59ª DP (Duque de Caxias) investiga o caso.

Por G1 Rio

Deixe uma resposta