Noroeste e Norte Fluminense lideram casos de chikungunya fora da capital
As regiões Norte e Noroeste fluminense têm o maior número de casos prováveis de chikungunya fora da capital do estado, segundo boletim epidemiológico da secretaria de estado de Saúde. Até o dia 10 de julho, 9873 pessoas foram diagnosticadas com a doença nos 15 municípios da região Noroeste, o que representa 16% do número total de casos. Já nas 8 cidades do Norte do estado, são 7885, o que equivale 12%. Ainda segundo o órgão estadual, 29 pessoas morreram em decorrência da doença, duas delas no município de Macaé.
“No 1º semestre de 2019 foram notificados 60.987 casos prováveis de chikungunya no estado, correspondendo a uma incidência de 355,40 casos por 100 mil habitantes. Grande parte dos casos concentra-se na Capital (41,03%), seguida pelas regiões Noroeste (16,19%), Norte (12,93%) e Metropolitana I (11,03%)”, informou.
Ainda segundo o documento, a região Noroeste, que apresenta maior incidência, está com o menor percentual de casos confirmados laboratorialmente, diferente das outras regiões com incidências elevadas, como a Norte, por exemplo, que tem confirmação laboratorial em 35,2% dos casos.
Morte – “Há 29 óbitos confirmados por chikungunya no estado neste 1º semestre de 2019, sendo 22 de residentes na Capital, um de Duque de Caxias, dois de Macaé, um de Mesquita, um de Nova Iguaçu, um de São Gonçalo e um de São João de Meriti”, informou o estado no documento. A Folha tenta contato com o município e aguarda um posicionamento sobre os casos.
Campos – De acordo com balanço divulgado pela Prefeitura de Campos na última semana, 1.054 diagnósticos foram confirmados em junho e 1.076 em maio. Até o momento, 4.914 casos da doença foram confirmados em 2019.
Por: CAMILLA SILVA
Folha 1