Menina de 18 meses morre após cair da janela de 11º andar em navio de cruzeiro em Porto Rico
Criança estava nos braços do avô e atravessou janela que estava com o
vidro aberto em área de recreação infantil. Advogado da família
questiona porque espaço não estava fechado e não tinha sinalização de
perigo.
O navio ‘Freedom of Seas’, onde Chloe Wiegand morreu, em foto de 11 de maio de 2006 — Foto: AP Photo/Mike Derer, File
Nesta terça, o advogado Michael Winkleman, que representa a família da criança, esclareceu detalhes e desmentiu a versão inicialmente apresentada pelo porta-voz da autoridade portuária de Porto Rico, José Carmona, de que a família estaria reunida no salão de jantar e o avô teria sentado a menina na beirada de uma janela.
“O avô não derrubou a criança, ela caiu por causa de um vidro aberto que deveria estar fechado de forma segura”, disse o advogado em um comunicado.
“Chloe queria bater na janela como ela sempre fazia. O avô acreditou que havia vidro ali, como existia em todas as outras janelas, mas não havia, e ela se foi em um instante”.
A polícia de Porto Rico não comentou o conteúdo do comunicado de Winkleman.
A família da menina, que mora no estado de Indiana, nos EUA, permaneceu em Porto Rico na terça, aguardando a liberação do corpo. Muito abalados, eles não quiseram falar com a imprensa.
A Royal Caribbean Cruise, responsável pelo navio, chamou a morte de Chloe um incidente trágico em um comunicado na segunda-feira e afirmou que estava prestando apoio à família. A companhia não respondeu a um pedido da agência Associated Press para fazer comentários na terça-feira sobre as declarações de Winkleman.