Mais um capítulo da novela: Garotinho X Judiciário
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) informou que as medidas restritivas ao ex-governador Anthony Garotinho (sem partido), entre elas a obrigatoriedade de usar tornozeleira eletrônica, bloqueio de R$ 18 milhões em suas contas e a proibição de frequentar o município de Campos, voltam a entrar em vigor até novo julgamento.
Porém, o Tribunal não soube informar o prazo para que Garotinho compareça à divisão de monitoramento eletrônico da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) para instalar a tornozeleira porque a questão será discutida com o novo desembargador relator do processo.
Nesta terça-feira (09), a 1ª Câmara Criminal do TJRJ se declarou suspeita para julgar os recursos do desdobramento da operação Chequinho na 2ª Vara Criminal de Campos onde, além de Garotinho, sua esposa e ex-prefeita, Rosinha Garotinho (Patri), também é ré. Com isso, o processo será redistribuído para outro colegiado da segunda instância, mas ainda não há prazo para essa definição.
Na semana passada, a desembargadora Maria Sandra Kayat Direito já havia determinado a suspensão das medidas restritivas impostas a Garotinho, acatando uma questão de ordem apresentada pela defesa, uma vez que o presidente da 1ª Câmara é o desembargador Luiz Zveiter. Ele possui diversos processos contra o ex-governador por calúnia, difamação e injúria.
No entanto, a decisão de Kayat Direito determinava que as medidas restritivas seriam suspensas somente até o julgamento em definitivo da suspeição da Câmara, o que aconteceu nesta terça-feira (9).
por Aldir Sales
Folha 1