Mãe de vítima e dois homens participam de reconstituição de homicídio ocorrido em Travessão na cidade de Campos CAMILLA SILVA 

Reconstituição do assassinato de menina de 13 anos

Reconstituição do assassinato de menina de 13 anos.

As três últimas pessoas que viram a adolescente Jéssica Cordeiro de Freitas, de 13 anos, antes de ela ser assassinada na madrugada do dia 27 de maio, participaram de uma reconstituição realizada pela Polícia Civil durante a noite desta terça-feira (2). A mãe, o padrasto e um amigo dele, os dois últimos presos temporariamente há cerca de duas semanas, tiveram que contar suas versões sobre o dia do crime, ocorrido na casa da vítima, que fica em uma região com poucas residências, próximo à localidade Escova Macaco, em Travessão. Também foi ouvido pela polícia o irmão da vítima, de apenas 8 anos, que estava no local no momento do homicídio. O Conselho Tutelar acompanhou o procedimento, que foi comandado pelo titular da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), Pedro Emílio Braga.
Reconstituição do assassinato de menina de 13 anos
A Polícia Civil realizou a diligência no horário noturno para verificar a afirmação sobre questões de visibilidade, já que é uma área sem iluminação pública. Como em um depoimento inicial, a mãe da vítima alegou que gritou para pedir socorro, foram feitos testes sobre a possibilidade de ouvir o som na distância alegada pelas partes.
Durante a diligência, os suspeitos descreveram o trajeto que foi realizado por eles no dia do crime. Em alguns momentos, eles foram acompanhados por moradores do bairro que manifestaram revolta sobre o caso.
Reconstituição do assassinato de menina de 13 anos
Crime – Jessica estava na residência com um irmão de oito anos e uma irmã de dois, e foi encontrada amordaçada e morta. A mãe da vítima disse à polícia, no dia do crime, que saiu de casa para chamar o companheiro, que estava em uma casa da vizinhança, e quando retornaram, eles ouviram gritos e viram uma pessoa pulando o muro da casa.
No dia 18 de junho, foram cumpridos mandados de prisão temporária contra duas pessoas. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos estavam dentro de casa, um deles nas casinhas populares e outro na localidade de Arraial, no distrito. A dupla já havia sido conduzida à delegacia, na semana do crime, e, segundo os agentes, durante os depoimentos prestados eles negam o envolvimento no crime, mas entraram em contradições ao informarem, por exemplo, onde estavam e o que faziam no momento do assassinato.
Ainda segundo a polícia, as investigações apontaram que os suspeitos estiveram próximo à residência da vítima e diante das contradições apresentadas foi deflagrada a prisão temporária de 30 dias, período em que a polícia irá investigar a participação deles no crime ou o envolvimento de outros suspeitos.
Por: Camilla Silva
Folha 1

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