Avião pilotado por italiano é apreendido com R$ 4,6 milhões em malas de dinheiro após pouso forçado em MT
Piloto foi ouvido e liberado pela Polícia Civil. Avião saiu de SP e iria para o Pará, onde piloto compraria ouro.
Avião com R$ 4,6 milhões em malas de dinheiro foi apreendido após pouso forçado em Alta Floresta — Foto: Polícia Civil de Alta Floresta (MT)
Segundo o delegado Vinícius Nazário, o piloto da aeronave fez um pouso forçado depois de uma pane. O piloto foi ouvido e liberado pela polícia. O dinheiro seria usado para compra de ouro em Itaituba, no Pará.
O piloto é italiano e foi identificado como Francesco Turriziani, de 61 anos. O G1 tenta localizar o advogado dele.
Avião com R$ 4,6 milhões fez pouso forçado e polícia encontrou malas de dinheiro em Alta Floresta — Foto: Polícia Civil de Alta Floresta (MT)
O avião, Cesnna 206 T, prefixo PR-RMHano 2005, fez pouso forçado em um aeroporto rural a 5 km de Alta Floresta.
Ele saiu Sorocaba, em São Paulo, com destino a Itaituba. O avião faria duas paradas de abastecimento, sendo uma em Jatai (GO), onde o piloto percebeu o problema na aeronave.
Mesmo assim ele seguiu a viagem com a próxima parada em Alta Floresta, local em que teve que fazer o pouso forçado.
Moradores ligaram para a polícia dizendo que um avião havia ”caído” no aeroporto. Os policiais foram ao local e encontraram o piloto embarcando em um táxi.
No avião a polícia encontrou seis malas contendo uma enorme quantia em dinheiro, totalizando R$ 4.679.750.
Avião prefixo PR-RMH fez pouso em Alta Floresta: polícia encontrou R$ 4,6 milhões na aeronave — Foto: Polícia Civil de Alta Floresta (MT)
O dinheiro foi apreendido e depositado em conta da Justiça de Mato Grosso.
O delegado Vinicius Nazário informou que piloto foi ouvido e não soube explicar a origem do dinheiro.
Depois o piloto informou que o dinheiro é de um ”parceiro de negócios” e refere-se à venda de um avião em São Paulo.
Até o momento a versão não foi comprovada e o dinheiro foi mantido apreendido. A origem do dinheiro será investigada em inquérito policial. O piloto foi liberado por não ter ‘provas’ contra ele, conforme informou a Polícia Civil.
Por Denise Soares, G1 MT