Começa a 10ª edição da Brasil Offshore em Macaé
A 10ª edição da Brasil Offshore – Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás foi aberta na tarde desta terça-feira (25) com a presença do governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do prefeito de Macaé, Dr. Aluizio. Na abertura, o destaque foi a perspectiva de um cenário de reaquecimento para o setor de óleo e gás, diante do sucesso dos últimos leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A organização da feira espera receber 50 mil visitantes durante os quatro dias do evento, que reúne produtos e serviços de 600 marcas em exposição e 190 horas de conteúdo técnico gratuito.
O governador iniciou seu discurso informando que está sempre à disposição dos municípios, alinhando cada vez mais o governo do estado com os prefeitos.
“Quero agradecer ao Ministério das Minas e Energia porque nós estamos juntos para fazer com que a realidade do gás aconteça no Rio de Janeiro e a energia é fundamental para o crescimento da indústria no nosso país. Nosso país precisa recuperar sua capacidade de gerar riquezas. A questão do gás também é uma questão nossa. Em conversa com o presidente da Petrobras, nós estabelecemos que é possível ao Rio de Janeiro fazer coisas importantes: primeiro, nós podemos ter mais refinarias aqui. Vamos colocar nas ruas, esse ano, mais 2 mil policiais militares, os primeiros 409 estão formando essa sexta-feira e até o final do ano, outros 1.500. O interior também vai ser prestigiado com envio de novos policiais para cá”, ressaltou Wilson Witzel, lembrando que está trabalhando para ampliar a capacidade da indústria naval do estado.
Já o prefeito de Macaé, lembrou que o que marca hoje a indústria do petróleo é a coragem.
“É uma indústria globalizada. Aquilo que se passa no Brasil, se passa em outros países. Aquilo que se passa no Rio de Janeiro se passa em outros estados. Já produzimos 84% do petróleo nacional, hoje produzimos 47%. A gente ganha royalties, mas desempregou muitos trabalhadores, deixou uma gama enorme de pessoas sem terem o que fazer. E é em nome desses trabalhadores, que o Brasil precisa olhar para a indústria de óleo e gás e dizer: a gente tem mais 10 anos para extrair esse óleo. Porque o óleo só vale quando se transforma em barril. A importância do nosso governador aqui diz o seguinte: não há fronteiras quando o projeto é um projeto para uma sociedade. É preciso que seja bom para todos. O momento agora é do gás. É preciso devolver o emprego que a cidade e o Rio de Janeiro perderam”, pontuou Dr. Aluizio, lembrando também que o estado hoje precisa se ater à segurança, saúde e educação e deixar que o mercado se regule.
O evento segue nesta quarta, quinta e sexta-feira (26, 27 e 28), sempre a partir das 14h, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.