Emoções: vitória do Vasco tem festa, vaias a Galhardo, pressão e drama
Gol de Danilo Barcelos causou apreensão na torcida presente em São Januário, mas coroou uma noite de presença em grande número e apoio do início até o fim do duelo com o Vozão.
AMBIENTE I
A última partida de São Januário antes da Copa América teve festa digna dos melhores tempos do Vasco. Ingressos esgotados, até os corredores do estádio lotados, apoio, balões brancos e cantos desde antes do início ao fim da partida.
AMBIENTE II
Thiago Galhardo, que esteve no Vasco até abril, foi extremamente hostilizado. A saída conturbada do Cruz-Maltino, porém, não inibiu o meio-campista, que, hoje, é referência no Vozão. Até bicicleta ele tentou. No intervalo, citou Dedé e Nenê como outros que também já foram vaiados. Por outro lado, o volante Souza, revelado na Colina, assistiu à partida de um camarote e ouviu gritos de “volta!”.
PRESSÃO
Desde o início do jogo ficou claro que o Ceará tentaria amarrar a partida. No meio do primeiro tempo, por exemplo, houve três atendimentos médicos em menos de 15 minutos. Mas o Vozão estava retraído e, pelos lados, o Vasco tentava avançar. Numa dessas jogadas, o bate-rebate fez a bola chegar em Tiago Reis. Ela tirou tinta do gol de Diogo Silva.
ESTRATÉGIA
O domínio do Vasco, porém, não se traduzia em efetividade. Faltava qualidade no famoso último passe. Para tentar encontrar o caminho da rede, Vanderlei Luxemburgo voltou do intervalo com Valdívia no lugar de Tiago Reis. Marrony passou ao comando de ataque e o ex-jogador do Inter foi à ponta esquerda. Quando Jairinho entrou, o atleta emprestado pelo Internacional passou à armação pela faixa central.
DRAMA
Mais ao ataque, a equipe da casa deu mais espaços para contragolpes. Mas o gol foi de Danilo Barcelos. Após escanteio cobrado por Valdívia, a torcida comemorou duas vezes: quando a bola entrou e quando o VAR aprovou após revisão.
Por: Felippe Rocha
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