Chikungunya acende alerta na região

Genilson Pessanha/ Chafariz em frente a Santa Casa de Misericórdia
O número de casos de chikungunya em todo o estado o estado do Rio de Janeiro de janeiro a maio aumentou 52% em relação ao mesmo período do ano passado e os municípios da região Norte e Noroeste continuam realizando ações para diminuir os focos do mosquito Aedes aegypti. Em Campos, moradores continuam realizando denúncias de locais com água parada. O município de Bom Jesus do Itabapoana informou, nesta terça-feira (4), que as casas visitadas pelos agentes de combate a endemias receberão adesivos indicando o resultado da visita. Mesmo com uma morte pela doença confirmada pela superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria de estado de Saúde (SES), Macaé não fala sobre o caso pelo segundo dia consecutivo.
Um local conhecido pelos moradores campistas foi denunciado por leitores da Folha da Manhã. O chafariz que fica na avenida Pelinca, nessa segunda, estava com água parada. “Um absurdo ficar assim. Tanta campanha para que os moradores cuidem das suas casas e aqui essa situação”, afirmou Luís Viana que passava pelo local. A situação nesta terça permanecia a mesma. A equipe de reportagem entrou em contato e aguarda um posicionamento.
Segundo a Prefeitura, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) intensificou as ações, principalmente, nos bairros e distritos com maior número de casos. O CCZ também está atuando com carro fumacê nos locais com maior incidência. A participação da população de diferentes formas, como o monitoramento das residências, reservando 10 minutos para vistoriar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya é fundamental na prevenção. Outra forma de prevenir é não fazer o descarte de lixo e entulho em terrenos baldios e nem em vias públicas e aguardar a coleta de lixo regular nos bairros.
Em Bom Jesus, a Prefeitura divulgou nas redes sociais que o imóvel que não possuir focos serão indicadas por um adesivo verde. Já as residências fechadas receberão o selo vermelho identificando que não foi possível entrar no local. “O objetivo dessa ação mostrar à população por onde os agentes passaram, se foram ou não recebidos, e quais casas podem possuir focos do mosquito Aedes aegypti”. A cidade decretou situação de emergência por epidemia da doença em maio.
A postagem pede também para que os moradores denunciem qualquer situação de criadouros de mosquito em terrenos baldios ou quintal de imóveis vizinhos. De acordo com o município, os proprietários das casas fechadas poderão agendar as visitas, pelos telefones (22) 3831-4263 ou (22) 99808 – 4808, e, assim, evitar a entrada forçada dos agentes.
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Foto: Secret. Saúde
Estado – A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES informa que foram registrados, até 28 de maio de 2019, 36.289 casos de chikungunya, com 7 óbitos. No mesmo período de 2018, foram 23.492 casos de chikungunya. A primeira morte na região Norte Fluminense foi registrada em Macaé. A Folha da Manhã entrou em contato com o município nessa segunda e terça-feira, por email e telefone. Mesmo assim, nenhum esclarecimento sobre as circunstâncias da morte e sobre o paciente foram prestados. Em seu site oficial, no entanto, a assessoria de imprensa divulgou que, “nesta semana, as equipes continuam o trabalho de pulverização com carro fumacê para o bloqueio químico do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya”.
Por: CAMILLA SILVA
Folha 1

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