Sobe para 42 o número de presos achados mortos dentro de cadeias do Amazonas
Neste domingo, 15 morreram em outro presídio da
capital.
Entrada do complexo penitenciário nesta segunda-feira (27) — Foto: Ive Rylo/G1 Amazonas
Quarenta e dois presos foram encontrados mortos dentro de cadeias em Manaus nesta segunda-feira (27), informou o Governo do Amazonas. Na véspera, uma briga entre presos deixou 15 presidiários mortos em presídios no estado.
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que as mortes, todas com indício de asfixia, ocorreram nas seguintes unidades: Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1), Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).
De acordo com a Seap, “neste momento, a situação está controlada e os presos estão na tranca”.
Também nesta segunda, o Ministério da Justiça informou que vai enviar ao Amazonas integrantes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária.
Foto:Ive Rylo/Rede Amazônica
Quinze presos mortos no Compaj
No domingo, uma confusão entre detentos do Compaj envolveu presos dos pavilhões 3 e 5 da unidade prisional, segundo informou o governo.
A Secretaria de Administração Penitenciária comunicou que iniciou as investigações em relação ao ocorrido. A confusão teve início às 11h, no momento em que parentes faziam visitas.
Massacre em 2017
Em janeiro de 2017, Complexo Anísio Jobim (Compaj) registrou rebelião que resultou na morte de 56 pessoas em janeiro de 2017. Na ocasião, a rebelião durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como “o maior massacre do sistema prisional” do Estado.
Em dezembro do ano passado um agente penitenciário foi morto dentro do Compaj. À época, 12 detentos foram presos suspeitos da morte.
Por G1 AM
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