Mais presos são achados mortos dentro de cadeias em Manaus; 15 morreram neste domingo
Detentos apareceram mortos por enforcamento,
segundo governo.
Entrada do complexo penitenciário nesta segunda-feira (27) — Foto: Ive Rylo/G1 Amazonas
Após a matança de 15 presidiários dentro do Complexo Anísio Jobim (Compaj) na manhã do domingo (26) em Manaus, outras três unidades da capital registraram mortes de detentos nesta segunda-feira (27). O número de mortos ainda não foi confirmado.
De acordo com o governo, presidiários foram encontrados enforcados em celas do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDPM), ambos na BR-174 (Manaus-Boa Vista), e na Unidade Prisional do Puraquequara, Zona Rural da cidade.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) afirma que, “neste momento, a situação está controlada e os presos estão na tranca”.
Quinze presos mortos no Compaj
No domingo, uma confusão entre detentos do Compaj envolveu presos dos pavilhões 3 e 5 da unidade prisional, segundo informou o governo.
A Secretaria de Administração Penitenciária comunicou que iniciou as investigações em relação ao ocorrido. A confusão teve início às 11h, no momento em que parentes faziam visitas.
Em janeiro de 2017, Complexo Anísio Jobim (Compaj) registrou rebelião que resultou na morte de 56 pessoas em janeiro de 2017. Na ocasião, a rebelião durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como “o maior massacre do sistema prisional” do Estado.
Em dezembro do ano passado um agente penitenciário foi morto dentro do Compaj. À época, 12 detentos foram presos suspeitos da morte.
Por G1 AM