Juiz aponta tentáculos fraudulentos dos Garotinho além da Chequinho
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Um “tentacular esquema”, que, além das já conhecidas irregularidades com o Cheque Cidadão, “distribuía outras vantagens aos eleitores, tais como tijolos, cestas básicas, passagem de ônibus para Belo Horizonte, mensalidades escolares e até emprego” foi detalhado pelo juiz Elias Pedro Sader Neto, da 76ª Zona Eleitoral de Campos, em sentença, exarada na última semana, que condenou mais três réus em ação penal da Chequinho (aqui). O magistrado relata que a “organização criminosa” liderada pelo ex-governador Anthony Garotinho “torrou milhões de reais do dinheiro público, no interesse estritamente privado do seu mentor”, por meio de um “plano fraudulento de perpetuação no poder e de governança”, desarticulado, no período eleitoral de 2016, após denúncias n. Para ele, ficou nítido que “o critério de vulnerabilidade socioeconômica” para distribuição do benefício social “foi substituído pelo da simpatia eleitoral”, fazendo da pobreza uma “oportunidade eleitoreira”, com o uso do dinheiro que era de todo cidadão campista.