Mutirão contra o risco de infestação do Aedes aegypti no município Campos

LIRAa aponta alto risco de infestação do Aedes aegypti no município.

 
Mutirão contra o Aedes aegyptiMutirão contra o Aedes aegypti / Supcom Campos

Com base no segundo LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) do ano de 2019, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) concluiu na manhã desta quarta-feira (15) as estratégias de ação para os próximos três meses no município. Após uma semana levantando dados em 104 bairros, o índice médio de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika foi de 4.4%, considerado de alto risco. No primeiro levantamento do ano, em fevereiro, o índice foi de 1.2%, de médio risco. De acordo com informações do CCZ, a maior parte dos focos do mosquito, encontrados durante o LIRAa, estava dentro de residências habitadas e em quintais, por isso, é fundamental a participação da população reforçando as ações do poder público.

— Vamos definir na manhã desta quarta-feira (15) a programação dos mutirões a serem realizados nos bairros mais críticos, mas já está certo que nesta sexta-feira (17) teremos um grande mutirão no distrito de Travessão, hoje a área com maior número de pessoas infectadas com a chikungunya — observa o coordenador municipal de Combate a Endemias do CCZ, Claudemir Barcelos.
A proposta é realizar uma verdadeira ofensiva contra os focos de Aedes aegypti, mobilizando, além dos órgãos municipais, também entidades civis, como foi anunciada em recente coletiva de imprensa do secretário de Saúde, Abdu Neme. A intenção é baixar, o mais rápido possível, os números de casos de chikungunya, que no primeiro quadrimestre, ultrapassaram 2,6 mil.
— Estamos confiantes de que, com os novos mutirões e a participação maciça da população, vamos atingir nossos objetivos. É de grande importância ressaltarmos que, pela estatística do último LIRAa, a maior parte dos focos do Aedes contabilizados foram encontrados dentro de residências habitadas, portanto temos de intensificar a vigilância dentro das nossas casas. Sempre bom ressaltar que a participação da comunidade é importantíssima, porque o mosquito está dentro das residências e nos quintais. A ajuda de cada cidadão é super importante nesse momento — destaca o diretor do CCZ, Marcelo Sales, lembrando que é fundamental também que a população não descarte lixo e entulhos em terrenos e vias públicas.
Folha 1

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