Situação de reajuste salarial de servidores públicos em Campos segue em negociação

Os servidores da prefeitura de Campos decidiram se manter em estado de greve após reunião nesta quarta-feira à noite entre representantes da categoria com o prefeito Rafael Diniz (PPS ) no auditório do centro administrativo da prefeitura. Houve proposta de realização de uma assembléia para definir pela greve na segunda-feira, mas algumas lideranças do movimento consideraram a decisão precipitada devido ao tempo curto para a organização da paralisação.
Durante o encontro, o Siprosep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) apresentou um estudo que aponta equívocos nos cálculos do Executivo quanto os impactos da reposição de 4,18% na folha de pagamento.
Os servidores alegam que nos impactos do reajuste na folha não deveriam constar reajustes de alguns benefícios e despesas com o PreviCampos. Neste caso, haveria uma diferença de R$ 24 milhões mensais, não de R$ 43 milhões, segundo os cálculos da prefeitura, segundo o diretor do Siprosep, Alexandre Stoller. Os servidores querem reajuste de 15%.
Uma nova rodada de negociações acontece ainda hoje, após a formatação dos cálculos do sindicato serão confrontados com estudos da equipe do prefeito, que esteve na reunião acompanhado do procurador geral do Município, José Paes Neto, e do secretário de Gestão Pública, André Oliveira.
Uma questão de natureza legal e outra de ordem financeira, segundo o prefeito, o impede de não e ir além da reposição de 4,18%. “Vamos ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e corremos o risco de prometer e não ter como pagar. A prefeitura de Campos tem uma das maiores folhas de pagamento do Estado”, admitiu.
Entre alguns pontos questionados pelos servidores, a quantidade de RPAs, o estoque de horas extras, entre outros.
Entre outras reivindicações, a categoria quer um reajuste acima da proposta feita pelo prefeito Rafael Diniz, de 4,18%.
Por: PAULO RENATO DO PORTO
Folha 1

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