Ação contra Bruno e Wladimir tem parecer favorável na justiça

 Wladimir Garotinho

Wladimir Garotinho

Bruno Dauaire
Bruno Dauaire
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Sidney Madruga
O procurador regional eleitoral, Sidney Madruga, deu um parecer pelo prosseguimento do processo em que os deputados federal, Wladimir Garotinho (PSD), e estadual, Bruno Dauaire (PSC), são acusados de compra de votos na última eleição, em 2018. Em um documento do Ministério Público Eleitoral (MPE) assinado na última sexta-feira, Madruga ainda nega um recurso da defesa dos parlamentares. Ambos negam as denúncias.
A ação eleitoral tem como autor o diretório estadual do Psol. Na petição encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o partido junta uma série de fotos e um vídeo como provas da ligação de cabos eleitorais que estariam envolvidos nos supostos crimes e também cita uma possível aproximação dos dois políticos com traficantes de Guarus.
O documento do MPE cita que o cabo eleitoral Paulo Henrique Barbosa, o PH, teria oferecido, no dia 7 de outubro do ano passado, dinheiro e outras vantagens a eleitores, na Penha, em troca de votos para Wladimir e Bruno.
A defesa de PH pleiteava a exclusão dele do processo porque ele não teria cometido abuso de poder econômico por não ter sido candidato. Porém, Sidney Madruga discordou: “é plenamente cabível que Paulo Henrique Barreto figure como réu em ação que verse sobre abuso de poder. Ante o exposto,manifesta-se a Procuradoria Regional Eleitoral pela rejeição da preliminar aventada e requer o regular prosseguimento do feito”.
A decisão final sobre o prosseguimento do processo, no entanto, cabe ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas não há prazo para novas movimentações ou julgamento final da ação.
PH foi cargo de confiança durante o governo Rosinha Garotinho em Campos, mãe de Wladimir, e, posteriormente, nomeado no gabinete do deputado Bruno Dauaire. Não é a primeira vez que PH se vê em volta de um processo que apura irregularidades em campanhas eleitorais. Em 2016, ele foi candidato a vereador pelo PTC, mas não foi eleito. Porém, amargou um processo no caso Chequinho, tendo sido condenado.
Em nota, Wladimir disse que pediu perícia do vídeo. “Eu mesmo pedi a perícia no vídeo para provar que a denúncia é infundada. Tenho convicção de que ação será arquivada”.
Também por nota, Bruno Dauaire negou qualquer irregularidade. “Respeito a manifestação da Procuradoria, mas essa é uma denúncia mentirosa feita por exclusiva motivação política e confio plenamente na Justiça”.
Folha 1

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