Conhecido por vender bombons nas ruas, adolescente Leozinho é diagnosticado com câncer

Conhecem Leozinho, um adolescente de 15 anos que vende bombons nas ruas, bares e lanchonetes da Pelinca e Centro? O estudante é carinhosamente chamado assim por frequentadores e funcionários de todos os estabelecimentos em que entra para comercializar seus produtos. Infelizmente, na tarde dessa quinta-feira (28), Leonardo Olegário, o Leozinho, foi diagnosticado com câncer (linfoma). Após a divulgação da informação, uma rede de solidariedade foi criada para ajudar o adolescente, que trabalha nas ruas para ajudar nas despesas de casa e a mãe, Charlene Olegário.
De uma família de seis irmãos, todos moradores da comunidade da Portelinha, Leozinho sempre ajudou a mãe dentro de casa com o dinheiro que ganhava a partir da venda de bombons nas ruas e bares, principalmente na área da Pelinca. Ele é conhecido pelo sorriso alegre e pela forma educada de se dirigir aos clientes nas abordagens.
— Ele sempre foi querido por todos. As pessoas, às vezes, achavam que ele vendia para algo errado, mas meu filho sempre foi um excelente rapaz. Muitas vezes, ele vinha andando dos bairros, vendia os bombons, mas sempre tinha alguém que dava carona a ele, por ser conhecido pelos frequentadores e comerciantes — disse a mãe, Charlene.
O adolescente teve o diagnóstico confirmado na tarde dessa quinta-feira (28), mas a notícia não abateu Leozinho e sua mãe. “Quando o médico me disse, eu procurei me informar mais do assunto e, mesmo sabendo do perigo, estou confiante em Deus de que tudo vai dar certo. Eu tenho que controla-lo para que não ele saia de casa porque, se depender dele, vai para a escola e trabalhar de qualquer forma”, contou.
Amigos da família, assim que souberam da situação, iniciaram campanhas nas redes sociais, pois a família não tem condições de arcar com as despesas do tratamento. “Para todos que vêm aqui, eu mostro o exame para provar que não estamos mentindo. Meu telefone não para, graças a Deus. São várias pessoas vindo aqui ou ligando para saber dele e como ajudá-lo. Ele sente falta e até o vejo abatido, às vezes, por não poder sair, ir à escola e trabalhar. Mas fica feliz quando vê diversas pessoas vindo aqui visitar ele”, explicou.
Uma das campanhas se chama “Ajuda para Leozinho”, criada por uma amiga da família. Outro grupo, também criado por um amigo do adolescente, se chama “Ajude Leozinho”.
— Todos estão fazendo isso para nos ajudar. Ele precisa ter todo acompanhamento, e os amigos estão aparecendo. Fico muito feliz em saber que ele é querido por tanta gente e que as pessoas estão nos procurando para ajudar — afirmou Charlene.
Quem quiser contribuir para o tratamento de Leozinho pode acessar o site Vakinha para efetuar a colaboração.
Por: Pense Diferente

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